Um técnico de enfermagem de 33 anos é investigado pela Polícia Civil suspeito de abusar sexualmente de ao menos 20 pacientes que estavam inconscientes, no Hospital Regional de Jardim Ingá (142 km de Goiânia), cidade no entorno do DF (Distrito Federal).

A prisão aconteceu no dia 17 de dezembro de 2012, após diretores de um outro hospital, localizado em Cruzeiro, cidade satélite do DF, onde o técnico trabalhava, fazerem uma denúncia na 3ª Delegacia de Polícia Civil . A polícia só divulgou a prisão de Rocha nesta quinta-feira (31).

De acordo com o delegado Mario Henrique Garcia Jorge, os colegas de trabalho desconfiaram da conduta do profissional, que tinha preferência de atender pacientes homens. Os policiais foram ao hospital e encontraram com o técnico um telefone celular onde ele gravava os abusos que tinha cometido com pacientes.

Segundo o delegado, todos os vídeos, pelo menos 20, foram gravados no ano passado. Os crimes, informou o delegado, teriam ocorrido apenas no Hospital Regional de Jardim Ingá, de onde o técnico de enfermagem foi demitido em setembro de 2012, antes de trabalhar na unidade de saúde de Cruzeiro.

“O caso é delicado porque envolve pessoas que estavam desacordadas e nós estamos buscando individualizar esses pacientes com prontuários e outros meios e esperamos até semana que vem concluir”, disse o delegado.

Ele não descartou a possibilidade de habver vítimas também no DF. Garcia afirmou ainda que, ao ser questionado sobre os abusos, o suspeito declarou que é homossexual e que não comercializava os vídeos. Outro caso A Polícia Civil também apura outro caso de abuso que envolve outro técnico de enfermagem.

De acordo com a polícia, um homem de 47 anos é acusado de molestar uma paciente deficiente visual internada na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo), no Hospital Santa Helena, e poderá responder por estupro de vulnerável. O CRE (Conselho Regional de Enfermagem), do DF, instaurou, nesta quinta-feira (31), um processo ético. Ele está preso e se for comprovado a culpa o técnico poderá perder o direito de exercer a profissão.