TCE investiga empresas envolvidas em fraude de R$ 180 milhões


Pleno do TCE-PI

Pleno do TCE-PI Foto: Paulo Pincel

O Tribunal de Contas do Estado (TCE-PI) constatou que nenhuma das 81 empresas investigadas pela Polícia Civil na Operação Fantasma, por fraude e sonegação fiscal, realizou negócios ou firmou contratos com prefeituras e órgãos públicos municipais ou estaduais no Piauí. Os negócios da quadrilha, segundo apurou o TCE-PI, eram restritos a empresas privadas. 

O TCE está agora colhendo informações e cruzando dados para verificar possíveis participações dessas empresas em licitações públicas, ou se há vínculos entre as pessoas presas na operação e o poder público.

“Foi constatado que não havia relação dessas empresas com os órgãos públicos. Todas as fraudes e outras irregularidades eram realizadas com outras empresas privadas”, afirmou o auditor de controle externo Inaldo José de Oliveira, diretor da UIE do TCE-PI. 

Segundo ele, a apuração demonstra que nenhuma das empresas envolvidas no esquema desbaratado na Operação Fantasma forneceu produtos ou serviços para o poder público.

Sobre a Operação -  A Operação Fantasma foi deflagrada no dia 2 de agosto pelo Grincot (Grupo Interinstitucional de Combate aos Crimes Contra a Ordem Tributária), composto pela Polícia Civil, Ministério Público, Secretaria de Fazenda e Procuradoria Geral do Estado. Nove pessoas no Piauí e no Ceará foram presas. Segundo a Polícia, as empresas provocaram um rombo de aproximadamente R$ 180 milhões em impostos não recolhidos, por meio de fraudes fiscais e empresas fantasmas. 

O trabalho de investigação do TCE-PI foi realizado com cruzamento de informações, checagem de dados e verificação de operações das empresas, a partir dos CNPJs e dos nomes dos proprietários e pessoas envolvidas. O objetivo, explicou Inaldo Oliveira, era verificar eventuais negócios e/ou relação das empresas com prefeituras e outros órgãos públicos.

Fonte: TCE-PI

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