Câmeras podem identificar vândalos que picharam estações

Foram pichadas as estações de ônibus na Miguel Rosa e Barão de Gurguéia


Estação de passegeiros pichada

Estação de passegeiros pichada Foto: Reprodução

O diretor de Operação e Fiscalização da Superintendência de Transporte e Trânsito (Strans) da Prefeitura de Teresina, coronel Jaime Oliveira, já solicitou aos donos de imóveis – casas e pontos comerciais – próximos às estações de ligação do sistema de integração de linhas do transporte coletivo urbano das avenidas Miguel Rosa e Barão de Gurguéia, na zona Sul da capital, que amanheceram depredadas.

“Passei a manhã levantando os locais residências ou prédios comerciais que tenham câmera para que a gente possa pegar as relações para identificar os vândalos”, explicou o superintendente.

O superintendente da Strans, Carlos Daniel, ligou muito cedo ao coronel determinando que ele fosse aos locais onde houve a quebra das vidraças e a pichação para tentar conseguir provas para identificar e denunciar os autores do vandalismo.

“Esse ato de vandalismo é previsto no Código Penal Brasileiro, no seu Artigo 163, que tipifica o crime de dano, que tem pena de um mês a seis meses de detenção. Nesse caso, o dando é gravado porque se trata de patrimônio público. O inciso terceiro parágrafo único do artigo 163 estabelece  uma pena mínima de 6 meses de detenção podendo chegar a três anos, mais multa”, adverte o coronel.

Jaime Oliveira questionou a motivação que leva uma pessoa a destruir um patrimônio que é dele, que foi construído com o dinheiro que ele, os sesu pais, mães pagam de impostos.

“A gente fica entristecido como cidadão, não apenas como ente público, mas como cidadão. Amanhecer o dia e ver  um projeto arrojado como esse base na cultura de fora do nosso país sendo depredado. Pela manhã ainda estivemos com a empresa responsável pela obra para que possamos identificar a pessoa que cometeu essa depredação. Além disso, a prefeitura através da construtora vai adotar providências. O prédio não foi entregue ainda para a prefeitura então será cobrado das construtoras que elas incluam vigilantes nas obras até que seja feita a entrega", acrescentou.

Fonte: Redação

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