Educação

STJ manda soltar todos os acusados de assaltar a Joalheria Diamantina

Piauí Hoje

Sábado - 04/09/2010 às 03:09



O Superior Tribunal de Justiça - STJ, em Brasília (DF), através do ministro Og Fernandes, determinou, ontem, que todos os acusados de envolvimento na quadrilha acusada pela polícia como autora do assalto a Joalheria Diamantina, localizada no Supermercado Carvalho, localizado na avenida Homero Castelo Branco, no bairro Planalto Ininga, fossem colocados em liberdade por vícios no mandado de prisão preventiva expedidos pela justiça piauiense.Logo após o assalto, ocorrido no dia 29 de dezembro do ano passado (2009), os policiais da Comissão de Combate às Ações do Crime Organizado - Cico e do grupo Rondas Ostensivas de Natureza Especial - Rone, passaram a atuar no caso e algumas horas depois os acusados começaram a ser presos.LIBERDADE - Uma semana depois, o empresário Afonso Celso que foi preso em Fortaleza (CE), como acusado de ser um dos líderes do grupo, contratou o advogado Hélder Câmara que ingressou com um habeas corpus junto ao Tribunal de Justiça do Estado, questionando como aconteceu a sua prisão em outro estado e o desembargador Valério Neto Chaves, reconheceu o pedido e determinou que o mesmo fosse colocado em liberdade.Diante da decisão do Tribunal de Justiça, os advogados dos demais acusados solicitaram a extensão do benefício, mas o TJ negou alegando não existir este benefício em pedido de liminar. STJ - Negados os pedidos, os advogados dos acusados decidiram pedir as liberdades dos seus constituintes junto ao Superior Tribunal de Justiça, em Brasília, todos utilizando-se da extensão de benefício. Na semana passada, o advogado Stanley Franco conseguiu soltar na semana passada o acusado Denílson da Silva Coelho, o "Denis". Ontem, advogado Hélder Câmara pediu a liberdade para João de Oliveira. Ao analisar o pedido, o ministro Og Fernandes mandou que ele fosse solto.Já o advogado Fabrício Ibiapina, que defendia os interesses do também advogado Ângelo Diógenes de Sousa (acusado de liderar o grupo) conseguiu a sua liberdade, oportunidade em que o ministro Og Fernandes decidiu colocar em liberdade os acusados Ivaldo W. Lima dos Santos, Francisco Kennedy de Melo Rocha, Alberto Rodrigues de Sousa Júnior e Sebastião Fernandes de Oliveira.O acusado conhecido como "Teó" que estava com a sua prisão preventiva como acusado de participação no delito e que ainda não tinha sido preso pela polícia, também foi beneficiado. O seu decreto preventivo foi revogado e não gastou um centavo.

Fonte: DP

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