STF nega revogação da prisão de irmã de Aécio


Aécio Neves (PSDB) sorri ao lado da irmã, Andréa Neves, em foto de quando ele era governador de MG

Aécio Neves (PSDB) sorri ao lado da irmã, Andréa Neves, em foto de quando ele era governador de MG Foto: Agência MG/Arquivo

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) negou, nesta terça-­feira (13), por 3 votos a 2, pedido para revogar a prisão preventiva da jornalista Andrea Neves, irmã do senador afastado Aécio Neves. A defesa de Andrea alegou que a situação dela havia mudado desde o último dia 18, quando foi deflagrada a Operação Patmos, resultado das revelações da delação premiada do empresário Joesley Batista, dono da JBS.

No julgamento, porém, o pedido de revogação da prisão foi duramente criticado pela subprocuradora­geral da República, Cláudia Sampaio Marques, que declarou que se Andrea fosse libertada, “devia se abrir as portas da cadeia e soltar todo mundo”. Andrea Neves foi denunciada por corrupção passiva, por ter pedido R$ 2 milhões a Joesley Batista, mas, segundo a defesa, não foi atribuída a ela imputações de quadrilha, organização criminosa, associação para o crime, lavagem de dinheiro ou obstrução da investigação, crimes que eventualmente poderiam justificar a prisão preventiva.

Para o advogado da jornalista, a situação de Andrea se assemelha ao caso da irmã do doleiro Lúcio Funaro, Roberta Funaro, que recebeu o benefício da prisão domiciliar. Segundo Cláudia Sampaio Marques: “A gravidade concreta da conduta de pedir R$ 2 milhões ao empresário justifica a prisão”, desqualificando a argumentação da defesa. “A Operação Lava Jato desvelou um quadro extremamente grave".

Fonte: STF

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