Brasil

Síndrome metabólica é o mal do século nas grandes cidades

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Terça - 15/04/2014 às 22:04



Muitas pessoas podem não reconhecer pelo nome, mas a síndrome metabólica faz parte da vida de milhões de brasileiros. Classificada como o mal do século, o problema afeta, principalmente, os moradores das grandes cidades. Isso porque é gerado pelo estresse, má alimentação e sedentarismo, típicos de uma rotina atribulada na metrópole. O resultado da falta de cuidados com a saúde é um distúrbio na utilização da insulina fabricada pelo organismo, o que leva ao diabetes, hipertensão e colesterol alto. Combinadas, as doenças aumentam em 2,5 vezes o risco de mortalidade por um problema cardiovascular, como acidente vascular cerebral e infarto, de acordo com a Sociedade Brasileira de Hipertensão.

"A síndrome metabólica acompanha as transformações da sociedade. O ingresso das mulheres no mercado de trabalho, a facilidade de acesso ao fast food e a utilização de eletrodomésticos que facilitam as atividades rotineiras da casa, mas contribuem com o sedentarismo, fizeram com que a doença se tornasse cada vez mais prevalente. Como as mulheres têm uma predisposição maior à obesidade, estima-se que a síndrome metabólica afete 40% delas em todo o mundo, enquanto o índice de homens que desenvolvem o problema fica em 28%", explica a geriatra da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, Lúcia Eid.

Segundo a especialista, os sinais de alerta do desenvolvimento da doença são as alterações nos níveis de glicemia, colesterol, pressão arterial e gordura corporal. "Em jejum, a glicemia deve estar abaixo de 110mg/dL. O HDL, considerado o bom colesterol, precisa estar acima de 40 mg/dL em homens e ser superior a 50 mg/dL em mulheres, o mau colesterol, chamado LDL, deve estar abaixo de 150 mg/dL e a pressão arterial precisa ser mantida em 12 por 8. Além disso, a circunferência abdominal dos homens não deve ultrapassar os 102 centímetros e, das mulheres, 88", detalha.

A síndrome metabólica não tem cura, apenas controle. Por isso, para prevenir a doença, é importante manter uma alimentação saudável e ter uma vida ativa. "Não basta frequentar a academia. É preciso inserir atividades físicas durante o dia, como preferir a escada ao elevador, estacionar o carro um pouco mais distante do local de destino para que possa caminhar alguns minutos a mais, optar por atividades de lazer com movimento, como passar um dia no parque a assistir a uma sessão de cinema", sugere a especialista.

Cuidado com as crianças

A vida moderna impactou não só os adultos, mas também as crianças. "O lazer se tornou passivo, baseado em jogos eletrônicos e televisão, e a alimentação desregrada dos pais foi transferida aos filhos. Com isso, a síndrome metabólica, classificada anteriormente como uma doença própria da Terceira Idade, passou a ser diagnosticada, cada vez mais, em crianças e adolescentes. O problema é que, quanto mais jovem, maior é o risco de morte", alerta.

Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo

A Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo é composta por três modernos hospitais que fazem parte da história da capital paulistana: Pompeia, Santana e Ipiranga. Excelência médica, qualidade diferenciada no atendimento, segurança, humanização e expertise em gestão hospitalar são seus principais pilares de atuação. As Unidades têm capacidade para atendimentos eletivos, de emergência e cirurgias de alta complexidade, como transplantes de medula óssea.

Hoje, a Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo presta atendimento em 69 especialidades, oferece ao todo 681 leitos e um quadro clínico de mais de 3 mil médicos qualificados. Seus hospitais possuem importantes acreditações internacionais, como a da Joint Commission International (JCI), renomada acreditadora dos Estados Unidos reconhecida mundialmente no setor, a Acreditação Internacional Canadense e a da ONA (Organização Nacional de Acreditação).

A Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo faz parte da Sociedade Beneficente São Camilo, uma das entidades que compreende a Ordem dos Ministros dos Enfermos (Camilianos), uma entidade religiosa presente em mais de 30 países, fundada pelo italiano Camilo de Lellis, há mais de 400 anos. No Brasil, desde 1928, a Rede conta com expertise e a tradição em saúde e gestão hospitalar da Ordem global.

Fonte: assessoria

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