Sindhospi e IASPI fazem revisão do modelo de contrato de prestação de serviços

O objetivo foi discutir a revisão de alguns pontos que estão no contrato de prestação de serviços


Reunião de trabalho

Reunião de trabalho Foto: Juliana Araújo

Nesta segunda-feira (05) os representantes do Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Casas de Saúde e Laboratórios de Pesquisas e Análises Clínicas do Estado do Piauí (Sindhospi) e do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do Estado do Piauí (IASPI) estiveram reunidos em uma nova audiência no Ministério Público. O encontro foi mediado pelo promotor de justiça, Fernando Santos.

O objetivo foi discutir a revisão de alguns pontos que estão no contrato de prestação de serviços. Dentre eles os reajustes de valores anuais, além de reajustes de materiais e medicamentos de Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME), regulamentação das glosas e a suspensão de serviços por atraso de pagamento.

O presidente do Sindhospi, Jefferson Campelo, avalia o encontro positivamente e declara que houve avanços. “Nós conseguimos aquilo que estávamos querendo. Estamos tentando ser altamente democráticos. Tentando entender o lado do Instituto e o lado do prestador, como também o lado do usuário. Estamos abertos para discussões e elas são fundamentais para que possamos ouvir as dúvidas e necessidades de cada um para chegarmos em um consenso”, afirma o presidente.

Durante o encontro, ficou decidido que haverá uma reunião extraordinária no próximo dia 21 de novembro, com a presença de todos os Conselheiros Fiscais Deliberativos do IASPI para serem discutidos e votados as questões de correção monetária pelos atrasos, os reajustes dos valores anuais e o caso de suspensão de serviços por atraso de pagamentos.

Para o promotor Fernando Santos, a presença de alguns conselheiros fiscais do IASPI nesta audiência foi bastante importante para que fosse decidido se ter uma próxima reunião. “Esse próximo encontro será para decidir os pontos mais polêmicos. Envolvendo o conselho do IASPI, pode haver uma decisão mais rápida sobre esses pontos”, conta o promotor.

Segundo a diretora do IASPI, Daniela Aita, foram pontuados algumas dificuldades tanto de recursos humanos quanto de recursos financeiros, mas acredita que vão construir e chegar em uma situação que atenda as necessidades de todos.

“Só iremos aprovar algo que nós tenhamos uma receita assegurada, por isso é importante ser votado o reajuste anual no Conselho, pois não temos como oferecer o reajuste para a rede credenciada, sem ter o reajuste anual na contribuição dos usuários. Em relação as Glosas, já havia no contrato a programação de análises e recursos. Houve o pedido de encurtar esse prazo de 60 dias para 30. Mas, nesse momento, ficamos impossibilitados, tendo em vista a necessidade de ampliar o quadro de auditores”, finaliza

Fonte: Juliana Araújo

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