Foto: PMT
Sílvio Mendes será o presidente da Fundação Municipal de Saúde
Demonstrando muita irritação, o presidente da Fundação Municipal de Saúde, médico Sílvio Mendes (PP), chamou de “imoralidade” a falta de segurança vivida pela população, inclusive os profissionais de saúde, expostos à ação do crime em Teresina. “É preciso reagir. A cidade precisa viver em paz. Não podemos chegar ao ponto em que está o Rio de Janeiro, em que as pessoas sequer podem sair de casa”, comparou.
Em entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira (19), Sílvio Mendes lamentou a ocorrência de ontem na Maternidade do Promorar, na zona Sul de Teresina, quando vários tiros foram disparados na direção da porta de entrada do hospital ferindo duas pessoas.
“Isso é uma imoralidade e não podemos nos acostumar. A bala chegou à sala do médico e é esse mesmo médico, que quase ia sendo atingido, que socorre os marginais quando precisam de atendimento. Peço a eles compreensão para que respeitem os profissionais de saúde e se quiserem se matem entre si. Não podemos nos calar. Não está tudo bem”, reclamou Sílvio Mendes, indignado com a falta de segurança na cidade.
Sílvio Mendes chegou afirmar que Teresina não pode virar um Rio de Janeiro, a capital fluminense, onde o Exército pode ser convocado para combater a violência.
A reação do gestor “respingou” na Secretaria de Estado da Segurança, com quem Sílvio Mendes esteve reunido recentemente cobrando justamente uma maior policiamento nas proximidades das unidades de saúde.
“Cada um que cumpra com sua responsabilidade, não podemos desviar as competências porque a Guarda é para proteger patrimônio público”, defendeu, ao ser questionado se a Prefeitura usaria a Guarda Municipal para reforçar a segurança nos hospitais e maternidades de Teresina.
Fonte: Redação
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