Política

Servidores do SAMU vão receber gratificação suspensa

Sexta - 07/04/2017 às 19:04



Foto: Divulgação Reunião definiu a situação
Reunião definiu a situação

Representantes do Serviço Móvel de Urgência (SAMU) de Teresina se reuniram nesta sexta-feira (7), para discutir um acordo ao movimento grevista. A audiência aconteceu na Câmara Municipal e foi solicitada pelo vereador Edilberto Borges (PT), o Dudu. Após o encontro, os servidores foram notificados pela Prefeitura de Teresina que terão o pagamento retomado de suas gratificações.

De acordo com o vereador Dudu, a audiência surtiu efeito visto que a Prefeitura de Teresina já se prontificou a regularizar e pagar os valores que tinham sido cortados dos contracheques dos servidores. “Nós solicitamos a audiência após uma ida ao SAMU, onde atestamos uma série de condições inadequadas para o exercício da profissão. Depois de discutirmos o problema, fomos informados que a Prefeitura se dispôs a regularizar a situação e, além de devolver o dinheiro que havia sido cortado indevidamente, vai continuar discutindo as condições de trabalho dos profissionais de saúde”, falou.

A greve havia sido deflagrada após cortes de insalubridade, produtividade e adicional noturno. Para o diretor do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (SINDSERM), Anselmo Pinheiro, a reunião na Câmara foi indispensável para a resolutividade do problema.

“Nós conversamos com o presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Silvio Mendes, reivindicando a renovação da frota das ambulâncias para que possamos oferecer um serviço de melhor qualidade para a população. Mas nunca recebemos novas unidades dos veículos e ainda tivemos nossas gratificações cortadas. Além dos nossos dinheiros devolvidos, também queremos uma garantia legal que possa proteger o nosso direito e evitar que os servidores passem por essa situação novamente”, declarou Anselmo Pinheiro.

A técnica de enfermagem Sandra Leão elencou as dificuldades enfrentadas no exercício da profissão. “Há muito tempo o SAMU sofre com negligências gravíssimas, que colocam os funcionários em risco. Para se ter uma ideia, vários profissionais estão afastados porque desenvolveram problemas psiquiátricos. Além disso, não perdemos apenas nossa gratificação, mas também nosso auxílio alimentação e a diminuição dos vales de transporte. Mas nós seguimos trabalhando e nos capacitando para oferecer o melhor atendimento pré-hospitalar para a sociedade”, contou emocionada.

Fonte: Ascom Câmara

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