Política

Sem cortar gastos, prefeitura de Teresina pode atrasar salários de servidor

Secretário revela que há três anos PMT vive grande dificuldade financeira

Segunda - 06/02/2017 às 12:02



Foto: Semplan Secretário de Planejamento, Washington Bonfim
Secretário de Planejamento, Washington Bonfim

Com um pé dentro do Partido Progressista, o ainda tucano Washington Bonfim,  atual secretário municipal de Planejamento, não tem tempo para pensar em política. Segundo ele, a prefeitura vive, há três anos, no “fio da navalha”, com as finanças comprometidas, daí a necessidade de economizar R$ 60 milhões, como ordenou o prefeito Firmino Filho (PSDB) a todos os auxiliares.

“A gente precisa adequar a máquina à realidade dos recursos que a financia. Não tem outro jeito, senão a gente vai começar atrasar salários, atrasar compromisso com os nossos fornecedores e a Prefeitura de Teresina não tem histórico disso”, ressaltou o secretário

Com a filiação do PP agendada para 20 de fevereiro, quando também deixam o PSDB e se filiam o partido do senador Ciro Nogueira o ex-prefeito de Teresina, Sílvio Mendes e primeira-dama da capital, Lucy Silveira, o  braço direito de Firmino Filho tem sido obrigado a obrar “milagre” há três anos para manter em dia os compromissos da prefeitura, inclusive o pagamento dos servidores municipais.

Candidatura

Indagado sobre uma eventual candidatura em 2018, Washington Bonfim desconversa. “Não estou pensando nisso ainda não. Na realidade, ainda estou tentando organizar o ano de 2017 na prefeitura. Não é um ano fácil. Como todos os entes federados, nós temos vivido bastante dificuldade financeira. Temos que saber administrar essa dificuldade, mas já vamos para o terceiro ano nessa situação”. argumentou.

Algumas medidas para restrição de gastos precisam ser adotadas, avisa. “Sem o dinheiro da repatriação, que foi um recurso extraordinário, a receita do município de Teresina em 2016 foi menor que 2015, corrigida a inflação. Para todos os fins, nós estamos em 2015 em termos de receitas e em 2017 em termos de despesa, por isso a necessidade de um ajuste de R$ 60 milhões, com medidas como a redução dos cargos comissionados, corte de despesas nas secretarias”.

Fonte: Paulo Pincel

Siga nas redes sociais

Compartilhe essa notícia: