Polícia

Segurança e Nucepe anulam prova do concurso da Polícia Militar

Segunda - 22/05/2017 às 14:05



Foto: Ascom Segurança Reunião discute os rumos do concurso da PM
Reunião discute os rumos do concurso da PM

Atualizada às 11h32

A secretaria estadual de Seguranaça e o Núcleo de Promoção de Concursos da UESPI (Nucepe) anunciaram nesta segunda-feira, 22, em entrevista coletiva à imprensa, a anulação do concurso da Polícia Militar do Piauí realizado neste domingo, 21. O motivo seria a constatação de fraude. Segundo secretário Fábio Abreu, a anulação é para preservar os candidatos que se inscreveram e estudaram para fazer a prova.

Até o momento, 12 pessoas foram presas, porém, foram soltas mediante pagamento de fiança. 

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O Comandante da Polícia Militar do Piauí PM/PI), coronel Carlos Augusto e o diretor do NUCEPE - Núcleo de Concursos e Promoção de Eventos estão reunidos neste momento na sede da Secretaria de Segurança para tratar sobre os desdobramentos da tentativa de fraude registrada durante a realização do concurso da PM. Na investigação realizada pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado 12 pessoas foram autuadas em flagrante por motivos diversos.

“Os principais presos relacionados ao concurso estavam com gabarito anotado. Estamos checando com Nucepe a veracidade ou possibilidade de ser da prova. Foram também apreendidas colas com alguns candidatos e informações de trechos da prova de português, realizada na sexta-feira. É grande a possibilidade de anular o concurso. Tudo vai depender dos técnicos do Nucepe ao responder alguns questionamentos que faremos com a possibilidade de pessoas terem acesso e beneficiado dos gabaritos”, declarou o secretário Fábio Abreu.

O secretário ressaltou que são quadrilhas especializadas em fraudar concursos formadas principalmente por pessoas de outros Estados. Disse ainda que o trabalho de inteligência da Polícia Civil tem conseguido identificar e prender os acusados.

Além disso, Fábio Abreu confirmou que as pessoas que não quiserem mais participar do certame podem requerer a devolução da taxa de inscrição. “Fizemos levantamento e alguns indivíduos continuam nesta prática, tomando como base concursos anteriores para fraudar o da PMPI. Lamentamos profundamente, principalmente por quem se dedica a estudar. Nós não temos ingerência nenhuma relacionada diretamente ao concurso. Estamos propondo que tenhamos uma outra organizadora, pois precisamos e queremos isenção total e, desta forma, ao homologar o resultado, que os que passaram foram aqueles que mereceram e estudaram para isso”, completou.

Fonte: Ascom Segurança

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