A Secretaria Nacional dos Direitos Humanos, (SEDH), sediado em Brasília, determinou a delegada Gabriela Ferreira, responsável pela Delegacia dos Direitos Humanos de Campo Maior, que investigue uma possível rede de prostituição no município. A SEDH recebeu três denuncias sobre o caso, através do Observatório Nacional dos Direitos da Criança do Adolescente, e pediu providencias.

A delegada Gabriela, informou com exclusividade ao portalcampomaior, que recebeu dois ofícios da SEDH informando sobre os casos de prostituição infantil na cidade. A delegada, porém, disse que a investigação sobre a rede criminosa, está acontecendo sob sigilo.

“Em um dos casos, chegamos até ir ao local, onde possivelmente estaria ocorrendo o crime, mas não conseguimos flagrar o delito. O certo é que estamos monitorando o local”, afirma a delegada.

Gabriela também adiantou que as denuncias fazem referencias a um bar que funciona em Campo Maior como se fosse um ponto de encontros e de prostituição de menores. “Não podemos entrar em detalhes, estamos fazendo um trabalho sigiloso e com responsabilidade”, ponderou a delegada.

A cidade Campo Maior é apontada em relatório da Polícia Rodoviária Federal como sendo um ponto de prostituição infantil. O levantamento foi feito ao longo da BR-343 e, segundo a polícia, no perímetro campomaiorense da estrada federal existe um estabelecimento que está sendo usado para o aliciamento de menores.