Secretário descarta decreto de calamidade financeira

Governadores de sete estados já decretaram calamidade financeira


Secretário de Estado da Fazenda, Rafael Fonteles

Secretário de Estado da Fazenda, Rafael Fonteles Foto: Jorge Bastos/CCom

Não há a menor possibilidade do Piauí decretar calamidade financeira, como fizeram os estados de Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Roraima.

O secretário de Estado da Fazenda, Rafael Fonteles, garante que apesar da enorme dificuldade financeira, o Piauí adotou medidas para cortar gastos de modo a continuar honrado seus compromissos com servidores e fornecedores, além do custeio da máquina administrativa.

Em um ano, o Estado economizou cerca de R$ 10 milhões com as medidas de austeridade adotada no ano passado. A meta agora é cortar 25% dos gastos e elevar essa economia para mais de R$ 200 milhões/ano.

"Vivemos uma situação preocupante. O Piauí está trabalhando com muito rigor para evitar qualquer situação desse tipo. Há um risco do efeito dominó e pode atingir mais estados. Mas, o Piauí ao longo dos anos, vem adotando uma série de medidas, estamos aprofundando outras, cortando o que é ineficiente, fazendo ajustes", explicou o secretário. "Estamos adotando medidas duras, algumas impopulares, mas necessárias para que a gente não entre numa espiral negativa como os outros estados".

“Todas as demandas dos servidores serão analisadas e os impactos serão calculados e serão apresentados ao governador. Todos os casos serão discutidos, mas é muito difícil a situação financeira e em curto prazo ter qualquer liberação nesse sentido", acrescentou Rafael Fonteles, sobre o reajuste dos servidores públicos.

Sobre os contratos de prestadores de serviços e terceirizados, alguns com a atraso de mais de dois meses de salários, Rafael Fontes garantiu que o pagamento em dia é uma das prioridades para os próximos meses.  

Empréstimo

Fonteles adiantou que o Piauí deverá receber, nos próximos 60 dias, cerca de R$ 200 milhões – US$ 44,950 milhões – de empréstimo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para investir no Projeto de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento da Gestão Fiscal do Estado. Os valores serão aplicados na modernização da gestão. 

Fonte: Paulo Pincel

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