Cidade

SDU Leste projeta acessibilidade em calçamentos da região

Ação visa adaptar calcadas e alertar a população para o uso devido dos espaços públicos

Terça - 03/07/2018 às 12:07



Foto: Ascom SDU leste
SDU leste

Visando acessibilidade pelas ruas da zona Leste da Cidade, a Prefeitura de Teresina vem traçando projetos de pavimentação como os corredores estratégicos para permitir a mobilidade de pessoas com dificuldades de locomoção. A pavimentação de inúmeras ruas em diferentes bairros da região, dentre eles, o Pedra Mole, Parque Universitário, Planalto Ininga e Santa Bárbara estão sendo contemplados.

As obras de pavimentação incluem a sinalização vertical das vias e a implantação de calçadas com rampas acessíveis para as pessoas com deficiência. Segundo o superintendente executivo e engenheiro da SDU Leste, Ângelo Cavalcante, as obras melhoram o acesso e circulação de pessoas com dificuldades que vivem nos bairros onde ainda não existe mobilidade urbana.

“As ruas escolhidas facilitam o trânsito, em todos os sentidos, seja transversais ou longitudinais. Além de contarmos com o fato de que em algumas regiões terem sido ocupados de forma desordenada, levamos em consideração também o espaçamento das calçadas já existentes e nos apropriamos da lei para executar esse tipo de construção. Portanto, o cadeirante poderá circular de um extremo ao outro dentro dessa rota traçada”, explicou Cavalcante.

Ao todo, as obras de calçamento das vias somam investimentos de mais de R$ 9 milhões, recursos estes oriundos do Governo Federal com contrapartida do Poder Municipal. “As calçadas estão sendo executadas de forma programada nos bairros, algumas já finalizadas e outras ainda em execução”, contou o executivo.

Para o cadeirante Pedro Inácio, de 31 anos, ter acessibilidade e possibilidade de mobilidade é fundamental. “Minha rua já é asfaltada e com as calçadas adaptadas, ou seja, as rampas, isso vai facilitar nosso passeio, meu e de outros cadeirantes do Bairro também”, expressou o jovem que mora na zona Leste.

Lívia Andrade, liderança comunitária do Parque Universitário, acredita no benefício gerado do projeto às pessoas que mais possuem dificuldades em se locomoverem. “Que eu conheço, no nosso bairro temos três cadeirantes e alguns gostam de descer até o campo para assistir e interagir com a comunidade em dias de jogos. Com o corredor isso e outras coisas mais eles podem fazer”, relatou a liderança.

Fonte: PMT

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