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RFCC-PI apoia campanha Março Lilás, que alerta sobre o câncer do colo do útero

Esse tipo de câncer é o terceiro tumor maligno mais frequente na população feminina, e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil.

Redação

Quinta - 25/03/2021 às 14:13



Foto: Divulgação Campanha
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Dados recentes do Instituto Nacional de Câncer (INCA) revelam que no ano passado a estimativa era de mais de 16 mil mulheres diagnosticadas com câncer de colo do útero em todo o país. Preocupada com isso, a Rede Feminina de Combate ao Câncer do Piauí (RFCC-PI), no intuito de alertar a população sobre o assunto, compartilha em suas redes sociais materiais informativos sobre esse tipo de câncer. Essas ações virtuais são realizadas em alusão a campanha Março Lilás, que objetiva conscientizar a população sobre a atenção e combate ao câncer de colo uterino.

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O médico mastologista Sabas Vieira, que está participando das ações virtuais da RFCC-PI, ressalta a importância da campanha para a difusão de informações sobre o tema. “O Março Lilás vem para chamar a atenção tanto para o diagnóstico precoce, como também para a prevenção e tratamento do câncer de colo do útero. Esse tipo de tumor é ainda muito frequente nas mulheres brasileira, sendo responsável por cerca de 7 mil óbitos por ano”, pontua o especialista.

O câncer do colo do útero é causado pela infecção do Papilomavírus Humano (HPV). A contaminação genital por esse vírus é muito frequente e na maioria dos casos não causa doença. Contudo, em alguns casos, ocorrem alterações celulares que podem evoluir, no pior dos casos, para o câncer.

Essas alterações celulares são descobertas facilmente no exame preventivo, conhecido como Papanicolau, e são curáveis em quase todos os casos. Por isso, é crucial a realização periódica desse exame.

Essa doença apresenta um desenvolvimento lento, podendo não apresentar nenhum tipo de sintomas na fase inicial. Já nos casos mais avançados, pode ocorrer sangramento vaginal intermitente ou após a relação sexual, secreção vaginal anormal e dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais.

Como a transmissão da infecção pelo HPV ocorre através da relação sexual, consequentemente, o uso de preservativos durante o ato sexual protege parcialmente do contágio pelo vírus. Além desse método, o Ministério da Saúde implementou no calendário de vacinação nacional em 2014, a vacina tetravalente contra o HPV para meninas de 9 a 13 anos, e em 2017 para meninos de 11 a 14 anos. Essa vacina protege contra os tipos 6, 11, 16 e 18 do HPV.

A vacinação e a realização do Papanicolau se complementam como ações de prevenção desse tipo de câncer. Mesmo as mulheres vacinadas, quando alcançarem a idade dos 25 anos, deverão fazer o exame preventivo periodicamente, pois a vacina não protege contra todos os tipos oncogênicos do HPV.

Entre os tipos de tratamento do câncer de colo do útero estão a cirurgia, a quimioterapia e a radioterapia. O tipo de tratamento dependerá do estágio de evolução da doença, tamanho do tumor e fatores pessoais.

Para mais informações acesse o perfil do Instagram da RFCC-PI (@redefemininapi), e acompanhe as atualizações sobre o câncer do colo do útero.

Fonte: Iconenoticia

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