Foto: Divulgação
Mosquito da dengue é causador de três doenças
O Ministério da Saúde reforçou que a ivermectina não é eficaz no combate à dengue, desmentindo boatos que andam circulando nas redes sociais. O medicamento, que chegou a ser defendido como parte do tratamento precoce contra a covid-19, não tem eficácia comprovada e não faz parte do protocolo oficial para a dengue.
Segundo a pasta, o protocolo para a dengue prevê identificação de sintomas pelo médico, que poderá solicitar exames laboratoriais. Para casos leves, a recomendação é repouso, hidratação e administração de paracetamol ou dipirona para febre e dor.
Em caso de sinais de alarme, como dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas, o paciente deve retornar imediatamente ao serviço de saúde. O protocolo prevê a internação para manejo clínico adequado nesses casos.
Além disso, o ministério ressalta que as condutas clínicas são sustentadas em bases científicas e evidências de eficácia, com medicamentos aprovados pela Anvisa.
Por fim, o governo anunciou que cerca de 3,2 milhões de pessoas serão vacinadas contra a dengue ao longo de 2024, com a disponibilização da vacina Qdenga para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos na rede pública.
Fonte: Agência Brasil
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