Saúde

DENGUE

Especialistas reforçam cuidados indispensáveis para pacientes com dengue

Números de casos confirmados seguem aumentando no país

Da Redação

Quarta - 13/03/2024 às 09:15



Foto: Reprodução Mosquito da dengue
Mosquito da dengue

Segundo dados do Ministério de Saúde, nos primeiros meses do ano o Brasil registrou 1.585.385 casos prováveis de dengue. Até o momento, o país já atingiu 450 mortes pela doença e 849 casos em investigação. Os indicadores são altos e indicam alerta máximo à sociedade com relação ao combate e cuidados necessários aos pacientes diagnosticados com dengue. Após confirmada a infecção, o paciente precisa seguir rigorosamente as orientações da equipe clínica que atua diretamente nos cuidados. 

A dengue é uma infecção viral que costuma causar sintomas como febre, fadiga, mal-estar, perda de apetite, erupções cutâneas ( manchas avermelhadas na pele), dores musculares, atrás dos olhos, cabeça ou ossos. De acordo com os profissionais de saúde, o aspecto mais preocupante entre os sintomas, são os casos em que o paciente apresenta sangramentos, já que isso pode indicar uma infecção mais grave. 

A biomédica e professora do curso de Biomedicina da Unifacid Wyden, Lícia Gonçalves, explica que dependendo do quadro do paciente o mesmo pode ficar em casa ou ser internado. Além disso, é “recomendado a ingestão de líquidos para se manter hidratado, assim como manter-se em repouso. Analgésicos podem ser utilizados para reduzir a dor e o desconforto, mas apenas sob orientação médica”, reforça.

É fundamental estar atento aos sintomas. Caso não haja melhora, deve ser procurado apoio médico para realizar exames laboratoriais tendo, assim, a certeza do diagnóstico para medicar da melhor forma. O alerta é redobrado para pessoas que foram infectadas pela segunda vez, já que têm um risco maior de desenvolver a doença na forma mais grave. 

Flávia Dayana da Silveira, professora do curso de enfermagem, reitera a necessidade de manter repouso após diagnósticos e seguir as orientações precisamente. 

“Devem ficar atentos às complicações através dos sinais de alerta, como vômito persistente, dor abdominal intensa, sangramentos de mucosas, dor no fígado e queda de pressão”, orienta a também especialista em qualidade da assistência e segurança do paciente.

Biomedicina e Enfermagem atuam no cuidado com o paciente infectado

Na força tarefa impulsionada para o controle da dengue no país, inúmeras áreas médicas têm estreitado laços para garantir atendimentos mais ágeis e efetivos aos pacientes. A Biomedicina, por exemplo, pode atuar na realização de exames laboratoriais, como pesquisa de anticorpos ou na detecção direta do vírus da dengue.

“Outros exames laboratoriais podem ser realizados para avaliar o estado geral de saúde do paciente, como o hemograma, marcadores da função hepática e provas de coagulação. Dessa forma, os exames podem nortear as condutas clínicas”, reforça a biomédica Lícia Gonçalves.

Além disso, a Biomedicina pode atuar por meio da confecção dos boletins epidemiológicos para melhor investigação e estudo da doença em uma região, “o que auxilia o Governo na tomada de decisões importantes”.

Por sua vez, a Enfermagem realiza a educação em saúde para a população, informando a respeito dos cuidados referentes à prevenção de criadouros de mosquitos e, também, informando sobre os sinais clássicos da doença, que são os principais pontos de alerta que devem ser amplamente compreendidos pela população. 

“Sem contar que a nossa área de atuação ainda realiza a notificação dos casos suspeitos, assim como orienta e prescreve a medicação de sintomáticos”, finaliza a enfermeira Flávia Dayana.  

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