Foto: Reprodução
Câncer de pele
O mês de Dezembro traz consigo um alerta importante para a saúde, o câncer de pele não melanoma. Esse tipo de tumor representa cerca de 95% dos casos de câncer de pele no país, conforme os dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA).
Os tumores de pele correspondem aos tipos de câncer mais comuns no Brasil, embora seja o mais frequente, é também evitável. Médicos ressaltam a necessidade de atenção a lesões ou manchas que se assemelham a feridas, especialmente em áreas expostas como rosto e mãos. Saber fazer a diferenciação entre os cânceres não melanoma e melanoma é fundamental.
Enquanto o melanoma é menos comum, é também mais agressivo e, se não tratado precocemente, pode ser letal devido ao potencial de metástase. Por outro lado, os cânceres de pele não melanoma, como o carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular, embora menos agressivos, exigem igual atenção. O basocelular, por exemplo, responsável por 80% dos casos, permite um crescimento lento sem a capacidade de se espalhar para outras partes do corpo.
Diagnóstico
O diagnóstico tardio é um desafio enfrentado, muitas vezes devido à aparente menor gravidade desses tipos de câncer. Porém, a conscientização sobre a importância de procurar ajuda médica diante de qualquer alteração na pele é fundamental para um tratamento eficaz.
Fatores de risco
Os fatores de risco, incluindo a exposição prolongada aos raios ultravioletas UVA e UVB, são fundamentais para o desenvolvimento desses cânceres. A pele mais clara, com menor concentração de melanina protetora, também aumenta as chances de desenvolvimento da doença.
Prevenção
A prevenção, especialmente nesta época do ano, requer cuidados redobrados, evitando exposição solar entre às 10h e 16h, uso de protetor solar adequado, roupas de proteção solar e atenção constante às alterações na pele. O diagnóstico precoce é importante, aumentando consideravelmente as chances de cura.
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