Saúde

Coren-PI participa de audiência pública sobre a Evangelina Rosa

A audiência se deu em virtude de denúncias recebidas por parte de profissionais que atuam na Maternidade

Sexta - 23/11/2018 às 15:11



Foto: Ascon Coren Audiência Pública
Audiência Pública

O Conselho Regional de Enfermagem do Piauí (Coren-PI) participou, na última quarta – feira (21), de uma audiência pública para tratar sobre as condições precárias da Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER), um dos mais importantes estabelecimentos públicos de saúde do Piauí, promovida pela 12ª Promotoria de Justiça de Teresina.

Realizada no auditório da Sede Leste do Ministério Público do Estado do Piauí na capital, a audiência tem como objetivo, a discussão de pontos que incluem a irregularidade no fornecimento de medicamentos, insumos, materiais, reagentes e equipamentos; as escalas de profissionais de saúde incompletas; problemas estruturais; o fechamento de dois leitos de UTI Neonatal e de dois leitos de Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Convencional; a superlotação causada pelo atendimento de pacientes de risco habitual; e os laboratórios que não atendem as demandas de uma maternidade de alto risco.

A audiência se deu em virtude de denúncias recebidas por parte de profissionais que atuam na Maternidade e diante da Interdição Ética realizada no último dia 20 pelo Conselho Regional de Medicina do Piauí (CRM-PI). A presidente do Coren-PI, Dr.ª Tatiana Guimarães, juntamente com o Promotor de Justiça Eny Marcos Vieira, realizaram uma vistoria na MDER com o intuito de apurar essas denúncias. Posterior a averiguação e com base no que vinha acontecendo na Maternidade, decidiu-se pela realização da audiência a fim de esclarecer os pontos citados acima, encontrados durante a fiscalização.

Tatiana Guimarães afirmou que a discussão desses pontos é de suma importância. A Maternidade vem passando por um momento difícil e cabe as autoridades, solucionar o problema evitando consequências para a população. "Estamos preocupados com a situação e principalmente, com as implicações que essa pode causar as pessoas futuramente. Na verdade, não só o Coren-PI, mas outras instituições também, a exemplo do Ministério Público do Piauí que vem nos acompanhando nesse processo. Aguardamos ansiosos a resolução desse problema por parte do poder público e esperamos que o mais rápido possível, isso possa ser normalizado, disse a Presidente.

Fonte: Ascom Coren

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