Desembargador chama deputados que aprovaram reforma trabalhista de ladrões

Meton Marques, ex-presidente do TRT, participou da greve geral e das manifestações em Teresina


Desembargador Meton

Desembargador Meton Foto: Joaquim Aragão

O ex-presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) no Piauí, desembargador Francisco Meton Marques de Lima, participou das manifestações da greve geral que acontece nesta sexta-feira, 28, em Teresina e fez duras críticas às reformas propostas pelo governo Temer, inclusive a reforma trabalhista aprovada pela Câmara dos Deputados na quarta-feira (26) e que segue para o Senado Federal.

Meton esteve na praça da Liberdade, Centro da capital e, em discurso, mostrou seu descontentamento com a proposta. “Eu não consigo absorver que isto esteja acontecendo Brasil. É impossível que isto esteja acontecendo. Acho que estou vivendo um pesadelo, espero acordar dele, não acredito que seja real. Estão acabando com o povo brasileiro. Estão colocando o povo brasileiro para ser escravo do capitalismo internacional. Escravo”, disse o desembargador e ex-presidente do TRT no Piauí.

O desembargador afirma que está na hora de cantarmos o hino de Castro Alves. “Estão nos pondo de volta para a senzala. Os grandes capitalistas, não os pequenos empresários que são trabalhadores também. Os grandes capitalistas não querem mais ser sócios do cofre público, eles estão carregando o próprio cofre”.

Francisco Meton disse ainda que os que apoiam esta reforma deveriam estar na cadeia. “São um bando de ladrões que estão denunciados. Deveriam estar era na cadeia. O presidente da Câmara e do Senado são denunciados, um terço do congresso está sob investigação, nove ministros deste governo estão denunciados. Isso não pode acontecer, é uma coisa muito séria".

"Vamos fazer reforma para o bem, com ajustes. O Brasil avançou e agora botou abaixo 30 anos de conquistas que foram feitas tijolo por tijolo e agora são detonadas todas de uma vez. Não podemos permitir que isto aconteça. Isso não é Brasil, o Brasil está isolado dos brasileiros. Que reforma é essa que não tem apoio nem de 10% da população?”.

Fonte: Flash Joaquim Lourenço

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