Rússia se prepara para apagão geral de sua conexão da Internet

Conselheiro Herman Klimenko diz que o governo russo terá que adotar medidas urgentes em caso de um possível corte geral de conexão da Internet


Internet

Internet Foto: Sobre Isso

O governo russo tem que se preparar para possível corte geral de conexão da Internet, adotando medidas urgentes a fim de garantir o devido funcionamento da rede russa, em todos os casos.

Na opinião dele, a Rússia precisa aprovar uma nova lei que visa defender a infraestrutura da Internet de eventual ataque de hackers proveniente de outros países. O documento prevê que a infraestrutura ligada ao funcionamento correto do espaço cibernético nacional deve ser instalada na Rússia. A medida busca prevenir possíveis ataques contra entidades russas, como aconteceu com o Banco Central russo.

"Hackers podem se infiltrar em bases de dados de bancos privados e efetuar roubo. É muito ruim, mas caso eles penetrem nos sistemas do Banco Central, o problema será ainda maior", acha Klimenko.

Segundo o conselheiro, anteriormente, vários sócios ocidentais desconectaram a Crimeia dos serviços da Google e Microsoft. Como consequência, os proprietários dos domínios na Crimeia perderam em um instante tudo o que criaram.

Klimenko adverte que a Rússia tem que estar preparada para um cenário no qual seja desconectada da rede global.

O conselheiro acha importante que o país se proteja de ameaças desse tipo para assegurar o segmento russo da Internet e garantir o "funcionamento dos e-mails, telefones e redes sociais".

Klimenko acrescenta que as infraestruturas cruciais, inclusive a "cópia" dos domínios russos, devem ser instaladas na Rússia para que não sejam sujeitas a ataques e cortes.

Conforme os dados do Ministério das Telecomunicações russo, 70% do software de entidades governamentais provêm do exterior, sendo apenas 30% russo. Atualmente, o mercado russo compra 60% do software nacional e 40% — estrangeiro, conclui Klimenko.

Fonte: Noticias ao Minuto

Siga nas redes sociais
Mais conteúdo sobre:
Próxima notícia

Dê sua opinião: