Maia defende mais recursos para Estados e municípios

O presidente da Câmara cobrou dos prefeitos apoio à reforma da Previdência


O presidente da Câmara, deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ)

O presidente da Câmara, deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ) Foto: Cidadeverde.com/blogdocongresso

O presidente da Câmara Federal, deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ),  discursou na abertura do Congresso das Cidades, na noite de segunda-feira (6), no Atlantic City Clube, em Teresina, quando cobrou dos 204 prefeitos presentes, o apoio à reforma da Previdência e defendeu a redução do tamanho da máquina estatal e o aumento do orçamento repassado a Estados e municípios. 

Maia disse que a responsabilidade dos prefeitos é muito grande, pela influência que tem sobre os deputados federais que estão em Brasília e vão votar a reforma. "É muito importante que os prefeitos nos ajudem pedindo aos seus deputados que assumam os riscos, o desgaste com parte da sociedade. Com a reforma da Previdência, teremos condição de atender melhor a população que vive nos nossos municípios. Hoje, na situação que o Brasil vive, não há mais disputas locais. Ou vamos enfrentar os desafios ou vamos todos para o mesmo lugar: o colapso social e fiscal e previdenciário", advertiu Rodrigo Maia.

A gestão pública brasileira é um sistema integrado com municípios, estados e União. Não adiante resolver o problema previdenciário federal e os estados continuarem com o mesmo problema. Amanhã os estados perdem a capacidade de pagar a aposentadoria e os salários dos servidores. Temos a responsabilidade de compreender como deputados de aprovar uma regra que organize o sistema previdenciário do Brasil”, defendeu.


A Previdência, acrescentou o presidente da Câmara, tem um crescimento líquido de R$ 50 milhões por ano. "Imagina prefeito, se todo ano a gente tivesse R$ 50 milhões a mais para distribuir entre os municípios brasileiros? Quando a gente fala de reformar o sistema previdenciário, a gente fala de mais recursos na ponta. Precisamos ter a coragem de enfrentar o debate, pois a Previdência hoje é injusta. Os que ganham mais se aposentam mais cedo e prejudica os que ganham menos. O desafio do Congresso Nacional é reduzir o tamanho do governo federal ao longo dos próximos anos e aumentar a capacidade do orçamento de ser transferido a estados e municípios", propôs.

Fonte: Paulo Pincel

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