O detento, José Araujo Freitas Junior, foi julgado  ontem (20/03), no plenário do Fórum Desembargador Walter Carvalho Miranda, na cidade de Esperantina e na ocasião foi condenado a 4 (quatro) anos e 8 (oito) meses de detenção em regime semi aberto.

O Juri Popular, que iniciou as 9 horas da manhã, e finalizou somente por volta das 18:00 horas, foi presidido pelo Juiz de Direito Titular da Comarca de Monsenhor Gil, Carlos Alberto Bezerra Chagas, que substituiu na ocasião o Juiz de Direito da Comarca de Esperantina, Edvaldo Rebouças da Silva Neto.

Já o representante do Ministério Público, o Promotor de Justiça da cidade de Bom Jesus, João Malato Neto, atuou na condição de Assistente de Acusação, substituindo na oportunidade, o Promotor de Justiça,  Sergio Reis Coelho, enquanto, o advogado teresinense, José Vinicius Farias dos Santos, atuou na defesa do réu, Junior Freitas.

Um fato que chamou bastante a atenção das pessoas que acompanharam o polêmico julgamento, foi com relação ao acirramento entre o representante do Ministério Publico,  João Malato e o advogado de defesa do réu, o advogado José Vinicius. Para se ter uma ideia houve determinado momento em que o magistrado, Carlos Alberto, chegou a suspender por alguns minutos a realização do juri para que as duas autoridades parassem com as trocas de farpas.

Vale ressaltar que das 30 (trinta) pessoas convocadas pela Justiça, para compor o conselho de sentença, apenas 23 (vinte e três), marcaram presença.  Lembrando que Junior Freitas, foi julgado referente a tentativa de homicídio contra, Jurandir da Silva Cavalcante e Cesário Alves de Sousa, fato ocorrido no dia 24 de maio do ano de 2010, nas imediações do Restaurante e Pizzaria Pit Stop.

Junior Freitas que atualmente cumpre pena em um dos pavilhões da Penitenciaria Regional Luis Gonzaga Rebelo no município de Esperantina por ter sido condenado no passado a 21 anos de reclusão em regime fechado, por trafico de drogas e posse de uma arma de fogo, terá a sua pena em regime semi aberto, juntada a esta nova condenação, conforme informou um funcionário da Promotoria de Justiça local.