Foto: Wenddel Veral
Julgamento
Luciano Inácio de Sousa foi condenado em julgamento por tentativa de homicídio por motivo fútil a 12 aos de seis meses de reclusão, em pena fixada pelo juiz Carlos Augusto Arantes Júnior, em regime semiaberto.
O promotor de Justiça Francisco Túlio Ciarlini Mendes representou o Ministério Público durante o julgamento de Luciano. Ele foi acusado de tentar tirar a vida de sua então esposa, em maio de 2013, no município de Cocal.
A vítima, que estava grávida de sete meses, foi atingida por oito golpes de faca. Três semanas depois, ela sofreu um aborto. No momento da prisão, o réu portava uma arma de fogo. Por isso, o Ministério Público ofereceu duas denúncias: a primeira noticiava a tentativa de homicídio e o porte ilegal de arma; a segunda referia-se ao crime de aborto, que decorreu das lesões.
O promotor sustentou integralmente a acusação, opinando pela total culpabilidade e o reconhecimento de qualificadoras (motivo fútil e meio cruel, que impossibilitou a defesa da vítima).
Embora o Conselho de Sentença fosse constituído por sete mulheres, o réu foi condenado apenas pela tentativa de homicídio por motivo fútil.
“O Ministério Público continuará trabalhando para que os agressores sejam devidamente responsabilizados. Infelizmente, a sensação de impunidade é um estímulo a mais para a prática de atos violentos, especialmente contra as mulheres. Estamos aqui para dissipar essa cultura, e cada vitória corresponde a um grande avanço em direção ao objetivo”, declarou o promotor Francisco Túlio.
Fonte: Ministério Público do Piauí
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