Foto: Arquivo pessoal
Luana Raquel Eufrásio
O medicamento Redufite será apreendido em todo o Piauí pelas Vigilâncias Municipais. A determinação é da Diretoria de Vigilância Sanitária do Estado (DIVISA) após a jovem Luana Raquel Eufrásio, de 23 anos, morrer em decorrência de uma parada cardíaca supostamente provocada pelo medicamento. A jovem morreu no domingo (4) em Oeiras.
De acordo com informações da família, Luana comprou o remédio e dizia que não conseguia comer e nem beber água, que se sentia sempre cheia. A jovem teria parado de ir ao banheiro, de se alimentar e a família acredita que os rins dela pararam. Ela teria tomado o remédio por seis dias.
De acordo com a Diretora de Vigilância Sanitária do Estado, Tatiana Chaves, o produto não tem registro na ANVISA e para ser comercializado, fabricado ou distribuído, teria que ser devidamente registrado. Portanto o produto é considerado ilegal.
A Diretoria de Vigilância Sanitária está tomando todas as providências cabíveis para o recolhimento do produto e intensificou a fiscalização em todo o Piauí.
Outro lado
A empresa responsável pela fabricação do Redufite é a Formafarma. A empresa nega que o medicamento tomado pela jovem é o mesmo fabricado pela Formafarma.
De acordo com a empresa, o remédio ingerido Luana Raquel era um produto clandestino. O medicamento da Formafarma é o ‘Redufite XTreme, registrado no Ministério da Saúde e aprovado pela Anvisa, já o que a jovem tomou tem o nome apenas de ‘Redufite’, e é ilegal, segundo a Formafarma.
A empresa ressalta que seu produto é vendido apenas pelo seu próprio site e que não tem revendedores autorizados.
Fonte: Da Redação
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