Regina e Elmano querem o forró como patrimônio do Brasil

Assunto será debatido no próximo dia 20 de novembro, em João Pessoa (PB)


Forró

Forró Foto: Reprodução

Os senadores piauienses Regina Sousa (PT) e Elmano Ferrer (PMDB) defendem apreservação do forró como manifestação artística e cultural brasileira. O assunto foi tema de debate na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) e volta à discussão no próximo dia 20 de novembro, em João Pessoa (PB).

Durante o debate, serão sugeridas ações para preservar a cultura do forró, que inclui o registro do ritmo musical como patrimônio imaterial do Brasil.

Foi aprovada em reunião da comissão, na quarta-feira (18), requerimento para realização de audiência pública sobre a proposta. O debate deve ocorrer durante o Encontro Nacional dos Forrozeiros.

O senador Elmano Férrer (PMDB-PI) observou que o forró faz parte de festividades tradicionais, como as festas de São João, e tem importância cultural e social.

— Eu acho que isso faz parte da nossa tradição, da nossa cultura. Eu vejo o mérito da proposta, o alcance social e cultural sobretudo — afirmou.

Para a também piauiense senadora Regina Sousa (PT-PI), o forró é um ritmo genuinamente brasileiro.

— É importante a gente estar resgatando e reavivando as nossas expressões culturais. Tem um preconceito ainda muito grande com o nordestino e o forró é nacional, acho que nos une, não nos separa — frisou.

Casais dançando forró
Casais dançando forró

A presidente da CDR, senadora Fátima Bezerra (PT-RN), lembrou que a Unesco já concedeu o título de Patrimônio Imaterial da Humanidade ao frevo pernambucano.

— Assim como merecidamente, acertadamente, já foi feito com o frevo, nós queremos que a mesma coisa seja feita com o forró. Seria por demais oportuno que a comissão fosse até lá como forma de a gente prestigiar toda essa mobilização, porque defender o forró é defender uma das expressões mais genuínas de identidade cultural do Nordeste e do Brasil — disse.

A sanfona dá ritmo ao forró
A sanfona dá ritmo ao forró 

Fonte: Agência Senado

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