Política

Reforma administrativa será aprovada sem dificuldade

Líder considera normais as críticas da oposição na Assembleia Legislativa

Sexta - 15/02/2019 às 12:02



Foto: Paulo Pincel Deputado estadual Francisco Limma (PT)
Deputado estadual Francisco Limma (PT)

O líder do Governo Wellington Dias na Assembleia Legislativa, o deputado Francisco Limma (PT) acredita que não haverá dificuldade em aprovar a reforma administrativa, apesar das críticas da oposição, que ele considera normais, .

“Todo início de governo tem uma reforma, uma reestruturação administrativa. A conjuntura de hoje, a conjuntura financeira, política, é bem diferente de 2015. Eu costumo dizer que as medidas mais rígidas são tomadas para corrigir distorções que, por algum motivo, aconteceram", admitiu.

Segundo o deputado, o Governo do Estado vai extinguir orgãos que não funcionaram como se imaginou. E citou a Fundação Hospitalar. "A intenção foi das melhores possíveis, mas surgiu um problema com a Receita Federal que onera o custo da Fundação. Todo governo faz uma reestruturação à luz dos entendimentos políticos, mas sobretudo, de uma conjuntura financeira. A realidade dos estados, hoje, é totalmente diferente do que se tinha em 2015. Portanto, o Governo está fazendo ajuste para isso”, argumentou o deputado.

Francisco Limma considera normal a reação dos deputados de oposição em relação às medidas contidas na proposta, que entregue na segunda-feira (18) pelo governador Wellington Dias ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado Themístocles Filho (MDB) e aos líderes dos partidos.

O deputado afirmou que o governo está tomando as medidas necessárias para garantir o equilíbrio fiscal e financeiro do Estado, para que todos os servidores recebam os salários em dia, inclusive os terceirizados. “Essa é a ideia do governo”, explicou.

Terceirizados

Sobre os atrasos no pagamento de prestadores de serviços e terceirizados, Limma admitiu que existem empresas que não pagaram os seus funcionários, mesmo já tendo recebido do Estado. “Há casos em que as empresas receberam e não repassaram aos terceirizados. Então, o que eu quero dizer é que são várias medidas. Não é uma medida só. O Governo está tomando essas medidas para poder fazer esse ajuste nesses problemas que vêm de um desequilíbrio de anos anteriores, déficits anteriores, mas também pela incerteza que se tem daqui para frente”, acrescentou.

Fonte: Paulo Pincel

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