O Ministério Público entende que, com a remoção dos defensores para a capital, milhares de pessoas deixarão de ser atendidas, inviabilizando a adoção de medidas que lhes assegurem direitos. “Ficam prejudicadas, em especial, as ações relativas a alimentos em favor de menores, benefícios previdenciários e outras de extrema urgência”, diz o promotor de Justiça, Fernando Santos.
Ainda segundo o promotor, as cidades do interior do Estado são as que apresentam os piores índices de desenvolvimento humano e de exclusão social e não podem ficar sem a cobertura dos defensores públicos que garantem os direitos da população mais pobre.
“A Defensoria Pública Geral do Estado tem 72 horas para responder se acata ou não a nossa recomendação. Infelizmente, se houver uma resposta negativa, abriremos uma Ação Civil Pública contra a remoção dos defensores do interior do Estado para Teresina”, finaliza Fernando Santos.
Fonte: MP