Um das maiores preocupações para os futuros governantes a ser definida como prioridade nº 1, é a realização de concursos para completar um efetivo previsto de 11.366 policiais, número esse previsto para atender uma demanda planejada para a década de 90. Outro ponto fundamental é o investimento na capacitação e formação dos policiais militares visando prestar serviço de maior qualidade à população, bem como investimento na área tecnológica, a exemplo de ampliar o serviço de atendimento do 190, ampliação do Guardião Eletrônico e a reformulação na divisão de área dos 21 Batalhões, como também da criação de novas unidades com base na quantidade de habitantes e na área territorial de acordo com número de municípios existentes no Estado.
Muitos direitos que são concedidos à outras categorias, não são estendido aos militares. A exemplo: Policial Militar não pode fazer greve, não pode ser filiado de partido político, não pode ter outro emprego, não pode ser sindicalizado, e em casos no qual o policial militar é eleito e diplomado, ele é obrigado a se aposentar proporcional ao tempo de serviço, enquanto em outras categorias, o profissional ao término do mandato, retorna para suas atividades normalmente.
Pontua-se, portanto que a falta de valorização da carreira do policial militar, principalmente no aspecto salarial é um dos principais motivos para que policiais militares migrem para outras profissões que apresentam situações salariais satisfatórias e com menor risco de vida no exercício de suas atividades. Em outros casos, a falta de aptidão para o exercício da profissão de policial militar e a própria violência crescente na sociedade brasileira tornam-se motivos suficientes para o desinteresse no ingresso à carreira de policial militar.
Fonte: pm5