Quadrilha tenta extorquir dinheiro de famílias de pacientes internados na UTI

Os golpistas adquirem informações do quadro clínico dos pacientes e ligam para as famílias


Unidade de Terapia Intensiva

Unidade de Terapia Intensiva Foto: Imagem ilustrativa

As famílias que possuem pacientes internados no Hospital HTI Sul, localizado no bairro Piçarra, zona Sul de Teresina, estão sendo vítimas de uma quadrilha que tenta extorquir dinheiro para, segundo os criminosos, comprar medicamentos para procedimentos médicos. Na semana passada, os criminosos conseguiram os nomes e informações sobre o estado de saúde dos pacientes que estão na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), através do setor de Convênio do hospital e começaram a ligar para as famílias.

A editora-chefe do Piauí Hoje, jornalista Cintia Lucas, está com uma tia de 74 anos internada na UTI do hospital e foi uma das vítimas. “Eles começaram a ligar depois que ela foi para a UTI. Eram ligações do Rio Grande do Sul, ligaram para o celular e o telefone fixo da minha casa. Deram informações sobre a minha tia como nome e como ela estava”.

As ligações foram atendidas pela mãe da jornalista, que já tinha visto nos meios de comunicação matérias a respeito do assunto e não caiu no golpe. “Eles usavam termos médicos, mas não tinham um bom português, erravam muito ao falar e ela começou a desconfiar. Disfarçamos e dissemos que aquele número não era da pessoa que eles procuravam. A insistência foi tanta, cinco ou seis ligações em horários diferentes, que tivemos que tirar o telefone do gancho e bloquear o número no celular”, disse a jornalista.

O Hospital HTI informou à família que eles conseguiram os números dos pacientes por um descuido, mas que todas as providências para evitar o golpe foram tomadas e que outras famílias foram vítimas dos criminosos.

 “O hospital nos informou que as informações sobre os pacientes agora só serão dadas pessoalmente, nada por telefone. Mais duas famílias, além da nossa foram vítimas deles, mas também já sabiam do golpe e não fizeram nenhum depósito em dinheiro”, afirma Cintia Lucas.

Fonte: Redação

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