A caravana pró Antônio Neto, do Partido dos Trabalhadores, deve começar a percorrer cerca de 60 municípios piauienses a partir de outubro. Essa é a previsão do deputado João de Deus (PT) que na manhã de hoje (30) concedeu entrevista à TV Meio Norte. O parlamentar informou que haverá candidatura própria e que a gestão do secretário de Fazenda é reconhecida por todos os partidos, o que torna o seu nome viável."Esperamos que a sociedade possa entender a importância da continuidade desse trabalho. Tivemos uma fase de reuniões internas por região e agora, com a fase de visita aos maiores municípios do Estado reunindo a militância petista. A executiva deve bater o martelo esses dias e definir como vai ser feito e definindo as datas. A meta é tornar Antônio Neto mais conhecido junto à população", explicou.Falando sobre o namoro do PSDB com o PMDB, o líder do PT na Assembleia Legislativa lembra que essa decisão está no plano nacional, mas não acredita que os peemedebistas deixem a base aliada. O fiel dessa balança, segundo ele, é a permanência do governador até o final do mandato."Todos os pré-candidatos sonham com o dia em que o governador vai dizer: esse é o meu candidato. O PSDB tem uma estratégia nacional que é minar o PT. No caso do PMDB, não será uma decisão isolada do plano nacional, ela passa pelos Estados e, no Piauí, há uma boa relação com o governo. Acredito que Wellington Dias não deixa a cadeira se a base não estiver unida e nesse ponto, o PMDB deve permanecer".Sobre as pesquisas que mostram Ciro Gomes (PSB) em pé de igualdade com Dilma Rouseff (PT) e, com isso reforçar a tese candidatura própria no Piauí do vice-governador Wilson Martins, João de Deus afirmou acreditar que "pesquisa não ganha eleição". No entanto, o parlamentar afirma que a disputa pode ser importante para um eventual segundo turno."Ciro já foi candidato a presidência e por isso leva uma certa vantagem em relação a Dilma. No entanto, quando a campanha começar de fato as coisas mudam. No Piauí acho que a candidatura do PSB será bom, principalmente para compor no segundo turno. Tanto Dilma quanto Antônio Neto podem e vão deslanchar durante a campanha, pois uma candidatura é todo um processo e não apenas um referendo dado por pesquisas. A história está aí para mostrar o que aconteceu entre Alberto Silva e Firmino Filho na disputa pela prefeitura de Teresina, por exemplo".
Fonte: Asssessoria parlamentar
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