PT precisa se reaproximar dos movimentos sociais e não tem tempo para disputa interna

A avaliação é do vereador Dudu, que participa do encontro com os prefeitos e vereadores eleitos pelodo PT


Vereador Dudu (PT)

Vereador Dudu (PT) Foto: Piauihoje.com

O PT não tem mais tempo para disputa interna. E precisa se reaproximar dos movimentos sociais. A opinião é do vereador Dudu, que participa do encontro que o Partidos dos Trabalhadores  realiza com os prefeitos e vereadores eleitos – e reeleitos – nas eleições de outubro deste ano, no Hotel Cabana, em Teresina.

Dudu adverte que o PT precisa estar preparado para o embate, para reagir contra as críticas que virão nos próximos anos, principalmente as relacionadas aos acontecimentos políticos recentes, como a cassação da presidente Dilma Rousseff.

“Temos que estar preparado para o quem vem de ataques externos que vem contra o PT. Temos que separar: governo é governo, partido é partido. Precisamos em 2018 ter um partido fortalecido, que é o partido do governador, para que possamos capitalizar o que nós construímos no Piauí, elegendo uma maior bancada estadual e federal, reelegendo o governador do Piauí, enfim, fazendo o dever de casa. Precisamos urgentemente de uma aproximação com os movimentos sociais”, defende.

O vereador avalia o encontro que prossegue até sábado, na capital, como uma oportunidade para a discussão interna e um balanço geral do processo eleitoral de 2016, para o PT “recarregar a baterias para o início do ano possa eleger a direções nacional, estadual e municipais”.

“Fazer um bom debate para que o PT possa estar preparado para a altura dos desafios de 2017 e 2018. Vem chumbo grosso contra a classe política e ninguém mais que o PT foi criminalizado, marginalizado nesse processo. Depois do golpe dado na democracia com a retirada da Dilma, vemos os que organizaram esse golpe estarem se digladiando. São os poderes que hoje colocando a nossa democracia em xeque”.

Dudu afirma que, “o PT não pode perder essa luz, de estar vendo o que está acontecendo lá em cima e precisa estar preparado aqui embaixo”.

“Por isso vou defender que nós possamos ter numa unificação, uma candidatura única que possa estar a  altura do que o PT pretende, o que no PT tem construído ao longo desses anos. Estou defendendo os nomes do deputado (federal) Assis Carvalho e do Merlong Solano, dois nomes à altura do desafio que vem por aí, porque nós não temos tempo para disputa interna”, insiste.

Fonte: Paulo Pincel

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