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Protestos e mulher pelada marcam o desfile

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Quarta - 07/09/2011 às 16:09



Foto: cidadeverde Mulher ficou peladona para protestar
Mulher ficou peladona para protestar
 O desfile de 7 de Setembro em Teresina foi marcado por protestos e um fato inusitado na avenida Marechal Castelo Branco.

Uma professora, identificada como Josilda Lemos, subiu em um dos carros de som do Grito dos Indignados e tirou toda a roupa. Ela disse que estava protestando contra o capitalismo. Em vão, outros manifestantes tentaram fazer com que ela se vestisse, mas não conseguiram, causando um alvoroço entre populares que observavam a cena. A professora gritava palavras de ordem enquanto tentavam vestir uma camisa. No final do protesto ela apareceu de biquíni.

A Aliança Nacional dos Estudantes Livre (Anel) começou neste 7 de setembro, durante o Grito dos Excluídos, uma mobilização para conseguir 26 mil assinaturas para criar uma lei de iniciativa popular que trata do passe livre para estudantes, desempregados e aposentados. Os estudantes realizaram o 1º Grito dos Indignados durante a manifestação paralela ao desfile cívico-militar.

Segundo Lorena Vidal, "em 102 cidades essa luta foi conquistada pela mobilização dos estudantes nas ruas". A categoria vai tentar arregimentar as assinaturas, que devem corresponder a 5% do eleitorado.

Gisvaldo Oliveira, componente do Fórum Estadual em Defesa do Transporte Público, avalia que o 1º Grito do Indignados foi uma experiência positiva. Ele avisa que as mobilizações nas ruas irão continuar.

"Foi apenas uma vitória parcial [a volta do valor da tarifa]. Mas nosso objetivo é efetivar essa revogação, reduzir a tarifa e criar uma companhia municipal do transporte, onde o sistema de transporte deixaria de ser gerido pelos empresários e passaria para o poder público. Assim, teríamos tarifas sociais", disse Gisvaldo.

O representante do Fórum discorda da declaração da classe empresarial de que têm prejuízo com o transporte público. "De acordo com os cálculos da planilha de custos, os empresários obtêm um lucro mensal de R$ 80 milhões, quase R$ 8 milhões para cada. Isso é um absurdo porque o poder público não adota nenhuma postura para melhorar o sistema", afirmou.

Fonte: cidadeverde

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