Assuero Stevesson, promotor titular do caso que apura denúncias de torturas contra presos, em Picos, oferecidas pelo promotor Eloi Pereira Júnior, se posicionou em relação as manifestações que ocorreram na manhã desta quarta-feira, no Fórum Senador Helvídio Nunes de Barros, em favor do comandante do 4º BPM de Picos, major Roberto Wagner Calixto Torres, minutos antes do início da audiência. Segundo, o promotor Assuero as pessoas menos avisadas da situação processual não podem colocar o Ministério Público em situação dificil. Ele se referiu as manifestações que vem ocorrendo em relação ao caso, por parte de algumas pessoas ou entidades e diz que o Ministério Público quer apenas que apure o caso ocorrido no dia 01 de outubro. Indagado sobre o posicionamento dele em relação as manifestações, o promotor disse que estranha, porque soa como se fosse uma pressão contra o Ministério Público." O Ministério Público não vai se curvar sobre nenhum pretexto, a qualquer tipo de pressão", disse. Ainda indagado se ele pensa em retaliar esse tipo de manifestação, como a que ocorreu minutos antes da audiência, mandando investigar os autores. Ele respondeu que jamais diria retaliação, mas que não se pode admitir qualquer tipo de apologia contrária ao que determina o estado democrático. " Não sou contra as pessoas se manifestarem, elas não podem é ferir, porque ai a gente vai saber porque que estão ferindo. Concluiu Assuero. Ainda sobre manifestação, o fato ecoou também na Assembléia Legislativa do Piauí, desta vez, a manifestação partiu do deputado Warton Santos (PMDB) que ocupou a tribuna na sessão desta quarta-feira para defender a permanência do major Wagner Torres, no comando da Guarnição da PM na cidade de Picos. O discurso de Warton recebeu o apoio de todos os deputados que o apartearam. A informação está registrada no Portal de Notícias da Assembléia.
Fonte: Riachaonet
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