Professores rejeitam proposta do governo federal e mantém a greve

Em assembleia geral realizada na tarde desta quinta-feira (26), os professores da Universidade Fede


Reitor da UFPI, Luiz Sousa Santos Júnior

Reitor da UFPI, Luiz Sousa Santos Júnior Foto: Reprodução

Em assembleia geral realizada ontem (26) à tarde, os professores da Universidade Federal do Piauí rejeitaram a nova proposta do governo apresentada na última terça-feira e mantiveram o movimento grevista. Os campi de Bom Jesus, Parnaíba, Picos, Floriano e Teresina aprovaram por unanimidade a continuidade da greve.

Os professores defenderam a continuidade do movimento e da pauta de reivindicações proposta pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes). No entendimento dos professores, não houve avanço nas negociações com o governo federal, uma vez que a reestruturação da carreira e as melhorias nas condições de trabalho não foram atendidas.

Durante a assembléia, o comando de greve local da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Piauí apresentou a avaliação da proposta do governo, destacando a similaridade com a proposta anteriormente rejeitada na assembleia do dia 16.

Segundo o presidente da Adufpi, Mário Ângelo, o governo apenas reapresentou a mesma proposta com ínfimas modificações.

“O único ponto diferente, de fato, da proposta anterior, é a criação de um grupo de trabalho que tem grandes e perigosas atribuições, como, por exemplo, estabelecer diretrizes para a avaliação de desempenho para fins de progressão, criação de critérios para promoções às classes da carreira de professor federal e promoção de professor titular a serem estabelecidos em regulamento, entre outros”, ressaltou o presidente da ADUFPI Mário Ângelo.

Para o professor do Centro de Ciências Agrárias (CCA), José Luciano, o governo apenas apresenta propostas com perspectivas futuras.

“A proposta apresentada na última terça-feira pelo Ministério do Planejamento não atende os requisitos básicos da categoria. A carreira docente precisa de recuperação imediata, uma reestruturação da carreira que atenda todos os níveis de docência”, destacou José Luciano.

Os professores que se pronunciaram reforçaram que a greve continue e que o Andes seja o único representante legítimo da categoria nas mesas de negociação com o governo federal.

Um ato público das categorias dos servidores federais em greve será realizado no próximo dia 31 de julho, na Praça Rio Branco, às 8h. O professor Geraldo Carvalho, foi escolhido como delegado para se integrar ao Comando Nacional de Greve em Brasília.

A próxima assembleia geral foi marcada para o dia 6 de agosto, após a próxima reunião com o governo que acontecerá no dia 1º de agosto.

Fonte: Adufpi

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