Professores de São Paulo pedem a João Doria nomeação de aprovados

Dezenas de professores da educação infantil de São Paulo fizeram neste sábado (15) um protesto na frente da casa do prefeito eleito de São Paulo, João Doria


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Professores Foto: Uol

Dezenas de professores da educação infantil de São Paulo fizeram neste sábado (15) um protesto na frente da casa do prefeito eleito de São Paulo, João Doria, na região dos Jardins. 

O ato pacífico teve início às 10h na frente da estação Fradique Coutinho, do Metrô, e seguiu até a casa de Doria. O ato, que ocorreu no dia em que se celebra o Dia do Professor, foi encerrado por volta das 11h20, após uma carta de reivindicações ser entregue a um assessor de Doria.

Na carta, os professores pedem que os aprovados em um concurso – realizado em 2015 pela prefeitura – sejam nomeados. Eles também criticam uma das propostas de Doria de fazer parcerias ou convênios com igrejas para que elas cedam espaços para o funcionamento de creches.

“Senhor prefeito, nos esforçamos muito para estudar e passar no concurso. Em que pese a proposta que o senhor tem veiculado de transferir o atendimento da educação para as igrejas, pedimos licença para observar que a oferta do atendimento em educação infantil é um direito da criança, garantido pela Constituição Federal”, diz trecho do documento entregue ao assessor de Doria.

Canal de diálogo

“Este é um ato simbólico por ser o Dia do Professor. Resolvemos trazer umas demandas. A gente não está conseguindo um canal de diálogo para reivindicar a nomeação destes aprovados em concurso, sendo que faltam centenas de professores nos centros de educação infantil da cidade”, disse Claudete Alves, presidente do Sindicato dos Educadores da Infância de São Paulo (Sedin).

Segundo ela, a ideia de protestar na frente da casa do prefeito eleito foi por uma preocupação com as propostas anunciadas por ele para o ensino infantil durante a campanha.

Falando aos professores, Paulo Mathias, um dos coordenadores de transição do governo Doria, propôs e agendou uma reunião com representantes dos professores na próxima segunda-feira, na Praça da Sé. “A reivindicação é legítima”, disse ele aos professores. “João vai fazer um governo de diálogo”, acrescentou.

Fonte: Ig

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