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Processo do caso do motorista morto por engano está parado

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Segunda - 11/04/2011 às 22:04



Onze meses depois do assassinato do caminhoneiro Helvécio Maia dos Prazeres, 73 anos, morto com seis tiros por engano, em maio de 2010 em plena Avenida Presidente Kennedy, na zona Leste de Teresina, o processo está praticamente parado. Até agora nenhuma testemunha foi sequer ouvida pela Justiça. Para piorar ainda mais a situação, o acusado e réu confesso do crime continua foragido.

O acusado pelo crime bárbaro é o empresário Flábio Sousa e Silva, que se encontra foragido da Justiça piauiense desde o dia 17 de maio do ano passado. Dois dias após o crime, que aconteceu no dia 10 de maio, o empresário se apresentou a polícia, prestou depoimento, assumiu o crime alegando que matou o caminhoneiro por engano e sumiu. Quase uma semana depois, a Justiça decretou sua prisão e nunca mais mesmo ele foi visto.

O advogado do empresário, Nazareno Thé, já apresentou a defesa do seu cliente à Justiça, pro escrito. Ele ainda entrou com recurso do Tribunal de Justiça do Piauí para derrubar a prisão preventiva, porém, foi negado. Recentemente, Thé entrou com outro recurso para derrubar o decreto, só que desta vez no Supremo Tribunal de Justiça (STJ). Entretanto, até o momento não houve decisão da mesma.

Já o processo de fato encontra-se na fase de oitiva de testemunha. “O processo está com o juiz da 2ª Vara do Tribunal Popular do Júri para marcação de oitiva de testemunhas, tanto de acusação como de defesa”, afirmou Humberto Carvalho, advogado da família do caminhoneiro Helvécio Maia, acrescentando que o processo anda vagarosamente. “Vai completar um ano e nem as testemunhas foram ouvidas”, disse.

O defensor ressalta ainda que a família do caminhoneiro, que mora em Timon (MA) e que dependia quase que exclusivamente da renda da vítima, continua passando necessidades. “Conseguimos de forma liminar uma ação de danos morais contra o acusado no valor de R$ 1,4 mil mensais. Mas, há dois meses só é pago a metade, já que a defesa do empresário conseguiu uma liminar no TJ para pagar apenas R$ 700”, destacou.

No 12ºDP (Ininga), onde o inquérito foi concluindo, não se tem notícias sobre o paradeiro da acusado.

Fonte: az

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