PRF investiga disputa de rachas nas BRs do Piauí

Veículos destruídos na BR-343 estavam a 200 km/h e 220km/h no momento da colisão


O que sobrou de um dos veículos,  que incendiou após a colisão

O que sobrou de um dos veículos, que incendiou após a colisão Foto: WhatsApp

A Polícia Rodoviária Federal iniciou nesta segunda-feira (19) as investigações para descobrir as causas do grave acidente ocorrido ontem (18), na BR-343, entre Altos e Campo Maior, que matou José Agenor Igreja Segundo, condutor do BMW, e  Pedro Barbosa de Carvalho Filho, ocupante do Volkswagen New Beatle.  O motorista do New Beetle continua internado em hospital particular em Teresina.

Como a maioria das pessoas que viram as imagens e vídeos feitos no local da colisão, o superintendente da Polícia Rodoviária Federal, Wellendal Tenório, disse ter ficado estarrecido com a violência do impacto entre os dois veículos.

“Nos últimos 24 anos, tempo que eu tenho de polícia, nós tivemos acidentes mais graves dado ao número de vítimas, mas cuja a energia dissipada no momento da colisão deixando aquele panorama que nós verificamos pelas imagens eu acredito que nunca tinha visto nada igual. Nós registramos que o impacto diante da colisão, a forma como ficaram os veículos, a deformação da estrutura do veículo realmente foi lamentável ver os corpos dilacerados, a lataria do veículo, motores foram lançados fora, um estado crítico, levamos quase 4 horas para desinterditar a pista totalmente”, acrescentou o superintendente.

Wellendal Tenório adiantou que a Polícia Rodoviária Federal vai buscar todas as informações possíveis sobre as causas do acidente para adoção das providências legais cabíveis. “Nós sabemos dos instrumentos legais que nós dispomos para agir com a lei havendo um flagrante de determinadas ações onde nós temos um instrumento hábil e homologado que é o radar, ele não podendo flagrar nós não temos uma estrutura para fiscalizar, analisando todas as imagens podemos recorrer para outros instrumentos"

A PRF recebeu denúncia de que "rachas" entre veículos possantes, alguns trurbinados, aconteciam todos os finais de semana. "Até o momento não tinha chegado nenhuma denúncia que isso era recorrente, que isso era uma prática de todos os domingos, a partir de agora vamos fazer um levantamento mais preciso e avaliar a situação para que possamos agir dentro da lei. Nós temos mais de 100 radars ao longo de todo o estado porém o radar que realmente funciona é o radar da consciência. Rodovia não é pista de corrida, dado ao numero de veículos que circulam, nosso estado é um dos poucos que não tem rodovias duplicadas na entrada da capital, precisamos avaliar se o velocímetro cravou no momento da colisão como disseram que cravou em 220km/h e 240km/h, eles estão colocando a própria vida em risco e colocando a vida dos demais”,  lamentou o PRF.

Fonte: PRF

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