Segundo a delegada Regional, Verônica Carvalho, a polícia prendeu Kleidione Rosa Bezerra, 19 anos, acusado pelo assassinato do líder sindical e professor Fabriciano. Ainda foi apreendido um menor, 17 anos, e tem outros três foragidos, mas que já tem mandado de prisão expedido.
A polícia descartou motivação política e homofóbica no crime. “Foi latrocínio. O objetivo foi simplesmente para roubo, não teve crime homofóbico e nem motivação política,” afirmou Verônica.
Segundo a delegada, o acusado era amigo da vítima e confessou o crime. “Eles combinaram de ir para casa, tiverem relação sexual, estavam dormindo na mesma cama, quando o outro chegou, roubaram, depois mataram ele sufocado.
Ainda conforme a delegada, em seguida amarram o corpo, mãos, pés e pescoço, depois colocaram o travesseiro sobre o rosto de Fabriciano. Ainda segundo Verônica, o acusado disse à polícia que o objetivo era simplesmente para roubar Fabriciano, mas depois ficou com medo do reconhecimento e praticaram o crime de assassinato.
Fabriciano Borges Correia, 39 anos, foi encontrado morto na manhã do dia 8 de novembro de 2012, em sua residência localizada na Rua Santa Inês no Setor Raizal, em Araguaina, com os pés e as mãos amarrados com fio de energia, além do pescoço.
História
Fabriciano Borges é filho da aposentada Marfisa Borges Correa, de 76 anos e de uma família de seis irmãos, sendo cinco biológicos e um adotivo. Durante algum tempo foi professor em Uruçuí e construiu muitas amizades. Ao lado do saudoso João Soldado fez história na Associação de Moradores do Bairro Areia (AMBA). Saiu de Uruçuí há mais de vinte anos em busca de um futuro melhor.
Fonte: Araguaína Notícias