Educação

Presidente de Guiné-Bissau é assassinado

Piauí Hoje

Segunda, 02/03/2009 às 03:03



O presidente de Guiné-Bissau, João Bernardo "Nino" Vieira, foi assassinado nesta segunda-feira (2), horas após a morte, no domingo, em um atentado com explosivos, do chefe do Estado-Maior do Exército, general Tagmé Na Wai, segundo fontes diplomáticas.Guiné-Bissau, que se tornou independente de Portugal em 1974, tem a língua portuguesa como a sua principal. O país de pouco mais de 36 mil metros quadrados (pouco mais do que o estado de Alagoas) fica em um pequeno território entre a Guinea e Senegal no litoral do Oceano Atlântico.Veja também: \'O momento é de não sair de casa\', afirma embaixador brasileiro em Guiné-Bissau.Desde a madrugada, um forte dispositivo militar rodeava a sede da Presidência da Guiné-Bissau, enquanto eram registrados tiroteios na capital, após o atentado que matou Na Wai, segundo emissoras regionais de rádio.Os tiroteios começaram em diferentes pontos do país, após o atentado e prosseguiram até a madrugada, segundo as fontes.O atentado que causou a morte no domingo à noite do general Na Wai foi realizado com uma bomba colocada na sede do Estado-Maior do Exército, que também deixou cinco feridos, entre eles dois graves, ao mesmo tempo em que derrubou parte do prédio, informaram as mesmas fontes.Por sua parte, o primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, tinha convocado para esta segunda-feira uma reunião urgente do governo e anunciado a criação de um comitê de crise para enfrentar a situação, após o atentado do domingo e antes de saber da morte do presidente Vieira.Na Wai denunciou em janeiro um atentado frustrado do qual responsabilizou membros da guarda do presidente, que disse que abriram fogo durante a passagem de seu veículo diante do Palácio Presidencial.Em 23 de novembro de 2008 um grupo de militares atacou à noite a residência do presidente Vieira, deixando um saldo de dois mortos.Nos últimos anos, Guiné-Bissau se transformou em centro da rota do tráfico de cocaína da América do Sul para a Europa e altos cargos do governo e chefes militares foram acusados de participar deste negócio ilegal.

Fonte: G1

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