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Presidenta Dilma diz que ficou estarrecida com relatório do FMI

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Sexta - 22/01/2016 às 15:01



Foto: Wilson Dias/Agência Brasil Presidente Dilma Rousseff
Presidente Dilma Rousseff
A presidente Dilma Rousseff afirmou, nesta sexta-feira (22), que ficou "estarrecida" com trecho do relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI). A presidente mencionou que o órgão previu, no relatório, a "continuidade da situação crítica no Brasil".

Nesta semana, o FMI piorou a perspectiva de queda da economia brasileira em 2016 e informou que não vê mais retomada do crescimento em 2017 – como era previsto pela entidade em outubro. A piora na economia brasileira vai pesar sobre a economia mundial como um todo, segundo o fundo.

"Eu fiquei recentemente estarrecida com uma frase que li no relatório do FMI. Nós sabemos que o FMI fala muita coisa. No último relatório dele, ele avaliando a economia internacional, ele diz que três fatores são muito relevantes no atual cenário e explica as dificuldades que o mundo enfrenta: a diminuição do crescimento da China e instabilidade no Oriente Médio, e o terceiro era a continuidade da situação crítica no Brasil", afirmou a presidente.

Em seguida, a presidente afirmou que o relatório atribui a situação crítica do país não à economia, mas à instabilidade política e às investigações da Operação Lava Jato.

"Ao que ele [FMI] atribuía a situação crítica do Brasil? Não era da economia, eram duas coisas. Primeiro, instabilidade política e o fato de as investigações quanto à Petrobras terem prazo de duração maior e mais profundo do que eles esperavam e que isso seriam os dois principais fatores responsáveis pelo fato de eles terem de rever posição do FMI em relação ao crescimento da economia no Brasil", afirmou a presidente, durante evento do PDT em Brasília.

Dilma afirmou ter certeza de que irá estabilizar politicamente o país e "assegurar tranquilidade" para que o Brasil volte a crescer.

"Na democracia, é absolutamente normal que a oposição critique, que qualquer um critique, se manifeste, divirja do que está acontecendo. Isso é normal, mas nós não podemos aceitar que as questões essenciais para o país não sejam objeto de ação conjunta para voltarmos a gerar emprego e renda. Faremos nossa parte", disse.

A presidente afirmou que "tem gente que acaba com programa social porque tem de acabar" e disse que o governo dela não faz isso. "Nós assegurarmos, reformamos para melhorá-los e preservá-los. Vamos voltar a investir no Brasil e vai voltar a crescer. Temos fundamentos sólidos mesmo diante de uma crise. [...] Nós não vamos parar com a inclusão social e não vamos parar de dizer que a educação é uma questão central", afirmou.

Fonte: globo.com

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