Presença de Firmino no encontro do PT é maturidade política


Regina Sousa é aplaudida durante o 6º Congresso Estadual do PT

Regina Sousa é aplaudida durante o 6º Congresso Estadual do PT Foto: Luiz Brandão

A presença do prefeito de Teresina, Firmino Filho (PSDB), que vestiu branco e até discursou no encerramento do 6º Congresso do PT em Teresina, pode ter provocado reações inclusive entre os tucanos, mas foi encarada com naturalidade pelo governador Wellington Dias.

“O que pode ser visto como estranho, vejo com muita animação. A gente vive um dos momentos mais tensos da política brasileira e o que tem de mais ruim nesse momento é justamente a falta de maturidade política, a falta de diálogo, a falta de um ambiente político que possa permitir que mesmo com divergência, que partidos tenham posições diferentes, a responsabilidade seja com o todo, no nosso caso com o Piauí”, defende.

O Partido dos Trabalhadores, acrescenta o governador, tem suas responsabilidades, não só com a governança do Estado, mas também com todos os municípios, com sua posição no parlamento, na Assembleia Legislativa e no Congresso Nacional.

Do outro lado, o PSDB que tem o prefeito Firmino como um dos seus maiores líderes e que tem posições em muito casos divergentes das do PT, mas em comum a responsabilidade com o Estado e o município. Poder sentar à mesa no momento como esse é uma posição de respeito”, ressalta Wellington Dias

O governador lembra que o brasileiro acha bonito a candidata a presidente da República dos EUA, Hillary Clinton, ir à posse do presidente Donald Trump após um processo eleitoral desgastante, com ataques e muitos questionamentos.

“E a gente aqui achando bonito. Acho uma coisa boa. Creio que o ambiente político contribui para que a gente tenha uma situação melhor do que outros estados brasileiros por isso, apaixonado que sou pela democracia, comemoro a presença (no encontro do PT) dos diferentes partidos, das diferentes posições, e digo mais: há a necessidade da gente poder dialogar as saídas para os problemas da economia, que tem a ver com o desemprego. E isso passa por uma maturidade política”, ensina.

Fonte: Luiz Brandão

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