PPS e PSDB apoiam MP do Minha Casa, Minha Vida, mas apontam problemas

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Minha Casa, Minha Vida

Minha Casa, Minha Vida Foto: Reprodução

Pela liderança do PPS, o deputado Arnaldo Jordy (PA) defendeu há pouco em Plenário os objetivos da Medida Provisória (MP) 698/15. A MP viabiliza a concessão de garantia em operações de financiamento do programa Minha Casa, Minha Vida cujas prestações são parcialmente custeadas com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Segundo Jordy, não há como votar contra um programa que beneficia pessoas da baixa renda do Brasil. O deputado, no entanto, lamentou que recursos do FGTS sejam usados para recuperar empresas que são “vítimas de um programa mal planejado e mal elaborado”. “O PPS vai pedir ao TCU para fiscalizar a utilização dos recursos do FGTS com esse fim”, disse.

Pela liderança do PSDB, o deputado Luiz Carlos Hauly (PR) também defendeu a proposta, mas disse que a política de habitação do governo federal não acompanha a demanda do País por novas moradias.

“Em 2002, a população era de 179 milhões de pessoas. Hoje é de 205 milhões. O Brasil tem hoje 26 milhões de brasileiros a mais. O governo do PT construiu 3 milhões de casas, e como cada família tem em média 3 pessoas, eles ainda estão devendo 5 milhões para repor a população que cresceu”, disse.

Ao rebater as críticas, o líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE), disse que a medida provisória representa uma ampliação de um programa que atende milhares de pessoas de baixa renda.

“Nos oito anos que o Fernando Henrique governou o Brasil ele não construiu nenhuma casa. Falar mal do Minha Casa, Minha vida é falar mal daqueles que estão esperando mais recursos para ter sua casa”, rebateu Guimarães, acrescentando que nos próximos dias a presidente Dilma Rousseff vai lançar a terceira fase do programa.

Fonte: agcamara

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