Segundo Jordy, não há como votar contra um programa que beneficia pessoas da baixa renda do Brasil. O deputado, no entanto, lamentou que recursos do FGTS sejam usados para recuperar empresas que são “vítimas de um programa mal planejado e mal elaborado”. “O PPS vai pedir ao TCU para fiscalizar a utilização dos recursos do FGTS com esse fim”, disse.
Pela liderança do PSDB, o deputado Luiz Carlos Hauly (PR) também defendeu a proposta, mas disse que a política de habitação do governo federal não acompanha a demanda do País por novas moradias.
“Em 2002, a população era de 179 milhões de pessoas. Hoje é de 205 milhões. O Brasil tem hoje 26 milhões de brasileiros a mais. O governo do PT construiu 3 milhões de casas, e como cada família tem em média 3 pessoas, eles ainda estão devendo 5 milhões para repor a população que cresceu”, disse.
Ao rebater as críticas, o líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE), disse que a medida provisória representa uma ampliação de um programa que atende milhares de pessoas de baixa renda.
“Nos oito anos que o Fernando Henrique governou o Brasil ele não construiu nenhuma casa. Falar mal do Minha Casa, Minha vida é falar mal daqueles que estão esperando mais recursos para ter sua casa”, rebateu Guimarães, acrescentando que nos próximos dias a presidente Dilma Rousseff vai lançar a terceira fase do programa.
Fonte: agcamara