PP vai anunciar novas filiações e quer indicar Júlio Arcoverde secretário de Saúde

Apesar de ainda aliado o PP podem estar junto do PSDB em 2018 concorrendo contra Wellington Dias


MArgarete Coelho com Wellington Dias: ainda aliados

MArgarete Coelho com Wellington Dias: ainda aliados Foto: Paulo Pincel

A cúpula do Partido Progressista, comandada pelo senador Ciro Nogueira, deve anunciar novas adesões de lideranças [de peso] nos próximos meses – como a filiação, no próxikmo dia 20 de fevereiro, do ex-prefeito de Teresina, Sílvio Mendes; da primeira-dama Lucy Silveira, esposa do prefeito de Teresina, Firmino Filho, e do secretário municipal de Planejamento, Washignton Bonfim , homem da confiança de Firmino Filho - para ganhar “musculatura” e, assim, ter respaldo para negociar uma maior participação no governo do PT, de Wellington Dias. Pelo menos até 2018.  Há fortes indícios, sinais cada vez mais claros de que o PP não descarta um acordo com o PSDB para lançamento de candidatura ao governo.

A aliança entre as duas siglas em nível nacional seria a desculpa para o rompimento com o governo Wellingto Dias. Caso PP e PSDB fechem acordo nacional para indicar um candidato à Presidência da República, Ciro Nogueira e Firmino Filho estariam bem à vontade para se juntar e concorrer com uma chapa de oposição ao PT.     

A entrada de novos quadros no PP é uma certeza de suas principais lideranças, inclusive de políticos com mandato parlamentar, embora essas alianças só devam acontecer em 2018, quando abre a janela que vai permitir o troca-troca de partido sem risco de processo por infidelidade, isto é, que possa ameaçar a perda de mandato por mudança de sigla.   

A estratégia de se reforçar para exigir mais parece ter surtido efeito: a indicação do deputado estadual Júlio Arcoverde, presidente do PP no Piauí, para a Secretaria de Estado da Saúde, era tida comoc erta, ontem (2), durante a solenidade de abertura dos trabalhos na Assembleia Legislativa, com a leitura da Mensagem Anual aos deputados pelo governador Wellington Dias. O PP quer a Saúde, embora lideranças do Partido dos Trabalhadores insistam que o cargo é “inegociável”.

Enquanto o PP se esforça para demonstrar que continua aliado do Palácio de Karnak, a aproximação do partido da vice-governadora Margarete Coelho com o PSDB é visível. E tem gente que não esconde que PP e PSDB podem lançar uma chapa ao governo em 2018. Por isso se falar tanto em “cenários”. Nunca se repetiu a frase que virou bordão quando existem negociações acontecendo nos bastidores, quando há de novo no ar: “política é como nuvem, você olha está de um jeito, depois está de outro... muda a cada sopro de vento”.

Fonte: Paulo Pincel

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