PP já comunicou ao governador voto contra aumento de imposto

Júlio Arcoverde conversou com Wellington Dias sobre a decisão da bancada


Júlio Arcoverde, Ciro Nogueira e Wellington Dias

Júlio Arcoverde, Ciro Nogueira e Wellington Dias Foto: Assessoria/PP

Ao ser questionado sobre o voto da bancada do Partido Progressista na Assembleia Legislativa contra o Programa de Refinanciamento de Créditos Tributários do Estado, que eleva a alíquota do ICMS de vários produtos – cigarro, combustíveis, comunicação -, o presidente do PP no Piauí, deputado estadual Júlio Arcoverde, disse que está tranquilo porque há um entendimento anterior com o governador Wellington Dias sobre o assunto.

“Estou muito tranquilo e muito feliz ao lado do governador. Ontem comuniquei ao governador sobre nossa decisão de votar contra o projeto que aumenta impostos e ficou um ambiente tranquilo, como já tiveram outras pessoas da base que votaram contra ele em alguns projetos”, lembrou.

Júlio Arcoverde ressalta que os empresários já pagam uma carga tributária elevada e não conseguem suportar mais aumento de impostos, como quer o governo. O deputado sugeriu que o governo encontre alternativas para não elevar ainda mais os impostos cobrados das empresas sob pena da falência de muitos desses empreendimentos, o que terá reflexo negativo na oferta de emprego no Piauí, com consequência na redução da arrecadação e outros problemas. 

Entenda o caso

Os três deputados do Partido Progressista – Belê Medeiros, B. Sá e Julio Arcoverde - vão votar contra o aumento do ICMS de vários produtos – inclusive comunicação, combustíveis e cigarros - proposto pelo governador Wellington Dias há duas semanas.

 Júlio Arcoverde, por telefone, comunicou a decisão, ao senador Ciro Nogueira, presidente nacional do PP. A decisão do partido foi tomada após a reunião com B.Sá e Belê Medeiros e também comunicada à vice-governadora Margarete Coelho
O PP é o primeiro partido da base do governo a votar contra o aumento da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços proposto pelo governo.

  

Fonte: Paulo Pincel

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