Foto: João Albert
Governador do Piauí, Wellington Dias
O remédio é amargo, mas é necessário para salvar o doente. A comparação foi feita pelo governador Wellington Dias, ao justificar o projeto de lei encaminhado à Assembléia Legislativa aumentando impostos cobrados sobre vários produtos.
“A Assembleia Legislativa tem maturidade para compreender. Não tem jeito, alguém está doente, o médico diz: tem que tomar uma injeção. Ninguém gosta de injeção, mas é o jeito, ninguém gosta de imposto, mas é o jeito", argumentou Wellington Dias.
O governador explicou que é preciso trabalhar com alguma margem de segurança. "Eu olho para frente e tem alternativa, mas eu preciso trabalhar com muita segurança. Se é bom manter a folha do servidor em dia, ter os serviços funcionando... vamos por esse caminho. É uma medida que nenhum governador gostaria de tomar. Ninguém do povo aprova. É uma injeção na doença, uma necessidade. Se não fosse eu não faria", assegurou Wellington Dias.
"O que estou dizendo na mensagem é que a Assembleia aprova alíquota para algumas áreas, porém se a economia mudar eu estou autorizado a reduzir carga tributária. Estamos fazendo um Refiz na outra ponta para facilitar a vida dos empresários. Em 2015 eu disse: vai ter uma crise, vamos ter que preparar para ela com antecedência e tomamos medidas como cortes de despesas e aumento de receita, pois não tem receita de bolo pronto. Acho que vencer 2017 a gente vence, mas acho que 2018 pode piorar. Olhe o cenário nacional não tem sinais que a luz está clara no fim do túnel", avisou.
Fonte: Paulo Pincel
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