Política

Sindicato vai pagar a conta da rebelião em Vereda Grande

Secretário Daniel Oliveira apelou para que agentes retornem ao trabalho

Sexta - 22/09/2017 às 20:09



Foto: Reprodução Secretário de Estado da Justiça, Daniel Oliveira
Secretário de Estado da Justiça, Daniel Oliveira

O secretário de Estado da Justiça, Daniel Oliveira, apelou aos agentes penitenciários que retornem ao trabalho. Daniel Oliveira reclamou que os agentes penitenciários já receberam um reajuste de mais de 6% em 2017.

Ontem, o governador Wellington Dias também pediu a compreensão dos agentes para o momento delicado das finanças estaduais. E prometeu sentar à mesa no início do ano que vem para negociar um reajuste, alegando que a categoria já foi contemplada com um reajuste salarial em 2017.   

“Voltem ao trabalho pessoal. Esse movimento paredista, atuando no comando de greve, só trouxe prejuízo a você agente penitenciário. Voltem ao regular trabalho, nós estamos dispostos a cuidar de vocês que estão voltando a cumprir as ordens do Estado e a lei. Nós não vamos nem perseguir nem fazer nada acima ou abaixo da lei. Faço esse apelo. Esse movimento grevista já deu o que tinha que dar”, afirmou o secretário, durante entrevista ao Jornal do Piauí (TV Cidade Verde).

A conta da greve

O secretário avisou que o Sindicato dos Agentes Penitenciários vai ter que arcar com cerca de R$ 1 milhão, a “conta” dos prejuízos causados pela rebelião em Vereda Grande, quando dezenas de presos se amotinaram e passaram a destruir o presídio.

“Nós vamos ter que acionar o sindicato para pagar esse prejuízo da Veredas Grande. Eu não vou aceitar que o governador e o Estado retire o dinheiro de escola, de hospital, para pagar esse prejuízo. Essa organização que atuou de forma paralela ao Estado foi que ocasionou o motim”, disse o secretário.  

A Assessoria Jurídica do Sinpojuspi acusa o Estado de atender às regalias dos presos, às imposições do crime organizado. “Os presos impuseram a sua vontade, o Estado poderia usar o legítimo uso da força. O Estado é obrigado a conceder alimentação aos presos, não existe essa de alimentação levado pela família como forma de atender as regalias”, acusa o assessor jurídico do sindicato, Vilobaldo Carvalho. 

Fonte: SEJUS

Siga nas redes sociais

Compartilhe essa notícia: