Política

Mudanças de partidos marcam retorno do trabalhos na Assembleia

Todos os olhares estarão focados nas negociações entre as lideranças políticas e os partidos

Quarta - 25/01/2017 às 12:01



Foto: Paulo Pincel Plenário da Assembleia Legislativa do Piauí
Plenário da Assembleia Legislativa do Piauí

Passadas as festas de final de ano, a posse de prefeitos e vereadores eleitos em 2 de outubro de 2016, a eleição dos presidentes de Câmaras Municipais e da APPM e a instalação dos Poderes e órgãos auxiliares do Estado em Oeiras, todas as atenções se voltam para o plenário da Assembleia Legislativa, onde as negociações, a dança das cadeiras, a troca de partidos, promete surpresas.

Todos os olhares estarão focados nas negociações entre as lideranças políticas e os partidos, algumas dessas mudanças já têm até data para serem oficializadas, como a filiação do ainda petebista Elmano Ferrer ao PMDB, que deve acontecer até o dia 2 de fevereiro.

O presidente Themístocles Filho foi o principal articulador dessa adesão, que contou inclusive com a participação do presidente da República, Michel Temer. Neste começo de semana, Elmano teve encontros com João Henrique, vice-presidente do PMDB no Piauí, e com o senador Romero Jucá, presidente nacional do PMDB. O partido quer começar o ano com 2º senadores em plenário.

Quase extinto

Outras adesões também já foram anunciadas, com a do ex-prefeito Sílvio Mendes ao PP. O tucano desembarca no Partido Progressista, do senador Ciro Nogueira, junto com outras lideranças do PSDB, como Lucy Silveira, primeira-dama de Teresina e Wasington Bonfim, secretário de Planejamento de Firmino Filho.

Aliás, tucano é uma “espécie” em extinção no Piauí. Nos últimos anos, o partido perdeu vários de seus quadros e pode ver agora duas de suas maiores lideranças mudarem de lado: depois de Sílvio Mendes, Firmino também ameaça “voar” para outro ninho, inclusive o PP, que se reforça para a sucessão estadual em 2018.

A filiação de Sílvio, Lucy e Bonfim está marcada para 20 de fevereiro. A de Firmino, se é que ela vai acontecer, ainda não tem data agendada.

Ensaio

Fortalecido com adesão dessas lideranças, o PP vai reivindicar mais espaço no governo Wellington Dias. Quem avisou foi a própria vice-governadora Margarete Coelho, que assumiu o governo na semana passada com a viagem de Wellington Dias à Alemanha e Portugal. Cobrar mais espaço seria um ensaio para um rompimento?

Nas últimas

O PPS, moribundo, quase morto, perdeu o governador Zé Filho, que pode voltar ao PMDB. O convite teria sido feito pelo próprio Michel Temer, mas a possibilidade desse retorno é mínima, já que o PMDB deve voltar a fazer parte do governo Wellington Dias, apesar de haver reação à aliança dos dois lados. Zé Filho é desafeto declarado do PT.

Fonte: Paulo Pincel

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