Foto: Divulgação
Merlong Solano
O deputado federal Merlong Solano (PT) fez uma avaliação da atual situação econômica do país e afirma que a alta dos preços dos combustíveis não é causada pela cobrança do ICMS, mas sim, de aumentos dos preços praticados pela Petrobras, que agora são fixados em dólar. Segundo ele, é a política de preços do governo federal que têm causado sucessivos aumentos dos combustíveis, gás de cozinha, entre outros.
“No final de 2018, a gasolina custava R$ 4 nos postos e hoje está mais de R$ 7. No entanto, o governo estadual não promoveu nenhum aumento na alíquota do ICMS, ela hoje é a mesma que era em 2017. Portanto, a elevação dos preços dos combustíveis não decorre do aumento do ICMS, mas sim de aumentos dos preços praticados pela Petrobras, que agora são fixados em dólar, isso mesmo, os combustíveis variam de acordo com a cotação do barril internacional, que está sujeito as especulações das grandes petroleiras, de grandes capitais financeiros”, disse o deputado.
Merlong Solano afirma que os preços dos aumentos dos preços também variam com a desvalorização do real. “E agora vimos que há mais um motivo para que o real se desvalorize. Altas autoridades econômicas do governo Bolsonaro mantêm grandes investimentos em dólares em paraísos fiscais, e assim ficam mais ricos cada vez que o nosso real se desvaloriza. Isso mesmo, a desvalorização que encarece o botijão de gás levando há mais de R$ 115, a desvalorização que faz com que o preço da gasolina chegar a mais de R$ 7, é a mesma que enriquece quem tem dinheiro em paraísos fiscais, como o senhor Paulo Guedes e o presidente do Banco Central”.
O deputado questiona sobre quantas outras altas autoridades federais têm recursos depositados em paraísos fiscais e assim estariam ganhando com a desvalorização. “É uma questão que compromete fortemente todo o governo Bolsonaro que precisa vir responder o que está acontecendo, inclusive o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, que, ao invés de ficar acusando o governo do Estado pela alta da gasolina, precisa ajudar o presidente da república a resolver o problema adotando uma política de preços que favoreça o Brasil e não quem tem dinheiro depositado em dólar em paraísos fiscais”, disse Marlon Solano.
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