Política

ELEIÇÃO

Merlong pede que TCE fiscalize contratos da PMT com as empresas de ônibus

O parlamentar informou que recebe diversas reclamações da população sobre a falta de transporte na capital.

Da redação

Terça - 30/08/2022 às 10:57



Foto: Divulgação Deputado Merlong
Deputado Merlong

O deputado federal Merlong Solano (PT) protocolou nesta segunda-feira (29) ofício junto ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-PI) solicitando a apuração dos contratos, planilhas e atos administrativos vinculados à concessão do serviço público de transporte coletivo em Teresina. O parlamentar justifica que a população da capital já sofre com o problema desde 2019 e mesmo depois de um ano da conclusão da CPI dos Transportes promovida pela Câmara Municipal o prefeito Dr. Pessoa continua se abstendo das suas responsabilidades de resolver o problema.

O parlamentar informou que recebe diversas reclamações da população sobre a falta de transporte na capital. Na última sexta-feira (26), o deputado visitou algumas paradas de ônibus para conversar com usuários do sistema, que relataram espera de mais de 3 horas.  "Teresina sofre os efeitos negativos da falta de transporte urbano. Estive na Avenida Frei Serafim em horário de pico para conversar com a população e conferir como está funcionando o sistema e a insatisfação foi geral. Enquanto isso, o prefeito Dr. Pessoa, responsável legal por resolver o problema, informou que acompanha de longe os desdobramentos do caso", pontuou o deputado.

Subsídios

Merlong Solano destaca que o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (Setut) calcula que hoje o déficit no sistema econômico-financeiro seria de R$ 109 milhões, no entanto a Prefeitura Municipal de Teresina (PMT) não reconhece a dívida e diante do impasse quem mais se prejudica é a população. O parlamentar reconhece que os R$ 4 que a população paga para utilizar os ônibus não são suficientes para custear o sistema e defende que a Prefeitura arque com o subsídio, dividindo com o Setut parte dos custos da passagem de ônibus.

"O Setut diz que precisa de uma passagem de R$ 8 para viabilizar os custos do sistema, mas é um valor muito alto para a população, que já sofre com os efeitos da inflação nas alturas. Por isso defendo o subsídio custeado pela PMT. O TCE tem competência e qualificação para verificar a natureza dos contratos, apurar quem deve a quem, qual o valor da dívida, quanto deve ser investido pela prefeitura para viabilizar o sistema. Vamos acompanhar de perto o trabalho do TCE nesse caso", reforçou o deputado.

Fonte: Ascom

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